O prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad (PMDB) revelou hoje ter conversado longamente com o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, durante viagem a Três Lagoas onde participou da inauguração do complexo industrial da Fibria/International Paper. Nelsinho pegou carona no avião presidencial e ficou no mesmo ambiente que Lula durante o evento.

O prefeito da Capital contou histórias, fez elogios, discutiu política e disse tê-lo agradecido pela ajuda que tem a cidade recebido. Nelsinho ainda se declarou ao presidente como um aliado ao governo federal.

“Eu falei para ele que o que está me fazendo apoiar o governo federal é a forma como ele administra o País”, contou. Questionado se não teria informado ao presidente que apoiará a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à presidência da República, disse apenas que “isso ficou subentendido”.

Em várias ocasiões, antes da visita presidencial, Nelsinho havia sinalizado que poderia apoiar Dilma à presidência como forma de reconhecimento pelo tratamento que o governo federal tem dado a Campo Grande.

História dos pombos

Na presença de Lula, Nelsinho se empolgou a ponto de contar uma inusitada história ao presidente da República.

“Eu falei para ele que quando cheguei ao aeroporto da Capital para embarcar rumo a Três Lagoas, o carro espantou um grupo de pombos que estava no local e um deles fez cocô bem na minha mão. Eu disse para o presidente que isso era sinal de bom presságio e que alguma coisa boa iria acontecer (…) O presidente riu muito”, relembrou.

“Aí eu aproveitei e disse ao presidente que algo bom já estava acontecendo, pois o ele tinha me chamado para ir de carona no seu avião. Depois me convidou para ficar na sua ala. Ao final, tive o privilégio de ficar 1h20 conversando com ele”, completou.

Ainda no avião, Nelsinho informou ter perguntado ao presidente porque que é que ele tem tanta popularidade. Conforme o prefeito, Lula teria atribuído tamanha aceitação aos “indicadores econômicos, aumento do poder aquisitivo da classe média, diminuição da pobreza e obras estruturantes”.