Neide Mota morreu de asfixia medicamentosa, diz exame necropsial

Laudo necropsial preparado pelo IALF indica que a médica Neide Mota não teve contato físico com outra pessoa antes da morte

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Laudo necropsial preparado pelo IALF indica que a médica Neide Mota não teve contato físico com outra pessoa antes da morte

Laudo necropsial preparado pelo IALF (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses) indica que a médica Neide Mota morreu por “asfixia medicamentosa” e um exame de DNA feito no corpo dela diz que a médica não teve contato físico com outra pessoa antes da morte, informou há pouco a assessoria de imprensa da Polícia Civil. Ou seja, para a polícia, a hipótese quase certa aponta que Neide Mota tenha se matado.

O termo técnico “asfixia medicamentosa” é assim definido quando algum medicamento paralisa os órgãos vitais da vítima. O IALF ainda não concluiu a análise sobre que medicamento teria usado a médica.

A médica, que respondia processo judicial por prática de abortos, foi achada morta dentro do carro no fim de novembro passado e ao lado dela havia uma seringa e um frasco contendo substância parecida com lidocaína, composição anestésica usada em consultórios dentários. Esse remédio não mata segundo especialistas no assunto, somente se ingerido uma alta dose.

Enquanto não findam as investigações sobre as causas da morte da médica, seu corpo permanece sepultado, contrariando seu desejo manifesto em documento registrado em cartório de ser cremada. A Justiça não aceitou a cremação do cadáver até que se determine as causas da morte.

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