MS registra mais de 6,5 mil trabalhadores contratados em 2010
Em dois meses, Mato Grosso do Sul gerou mais de 5,6 mil empregos, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Somente em fevereiro 3.940 trabalhadores sul-mato-grossenses foram contratados em empregos formais, um crescimento de 1,01% em relação ao primeiro mês de 2010.Nos últimos […]
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Em dois meses, Mato Grosso do Sul gerou mais de 5,6 mil empregos, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Somente em fevereiro 3.940 trabalhadores sul-mato-grossenses foram contratados em empregos formais, um crescimento de 1,01% em relação ao primeiro mês de 2010.
Nos últimos 12 meses, o Estado obteve um crescimento de 3,75% no nível de emprego. O índice significa que a economia de Mato Grosso do Sul gerou 14.219 novos postos de trabalho desde fevereiro de 2009.
“Este é um ano importante porque fechamos 2009 com a indústria crescendo muito em alguns setores e agora registramos uma boa retomada de outros setores que voltaram a exportar, como o frigorífico e o minero-siderúrgico – que exerce um importante papel na região do pantanal”, analisa o diretor-presidente da Fundação Estadual do Trabalho (Funtrab), Cícero Ávila.
O levantamento federal aponta que o desempenho registrado em fevereiro é o terceiro melhor de toda a série histórica do Caged. O setor que acumulou o maior saldo na geração de empregos foi o da agropecuária, que reteve 1.555 postos no segundo mês de 2010.
No bimestre, o setor também ganha destaque com os bons resultados na retenção de empregados, acumulando um saldo de 2.126 empregos gerados durante todo este ano, segundo dados do Observatório do Trabalho, da Funtrab.
Além da agropecuária, em fevereiro os setores que mais contrataram foram o de serviços, com saldo de 1.108 postos e a indústria da transformação, com um saldo positivo de 1.059 empregos gerados.
Cícero Ávila avalia a participação do governo do Estado como fundamental para o crescimento do nível de trabalho
“As políticas de desenvolvimento da indústria e as políticas fiscais do governo do Estado são fundamentais neste resultado que apresentou os resultados efetivos das ações do governo”, afirma o diretor-presidente da Funtrab.
Saldo acumulado
Considerando o saldo acumulado do primeiro bimestre deste ano, o setor de serviços foi o segundo com o melhor desempenho, retendo 1.454 empregos.
Depois vem o setor da indústria da transformação (1.166), comércio (461) e a construção civil, com 265 novos postos.
A atividade extrativa mineral também registrou crescimento no nível de empregos neste primeiro bimestre. “
Apesar de ainda ser tímida, a atividade extrativa mineral apresentou um saldo de 109 novos postos gerados”, observa o coordenador do Observatório do Trabalho, Conrado Pires de Castro.
De acordo com Cícero Ávila, a recuperação do setor extrativo mineral é reflexo da volta do Estado às exportações deste tipo de produto. “A recuperação é importante neste setor principalmente na região do pantanal”, diz.
Saldo desagregado
O coordenador do Observatório do Trabalho apresenta ainda o saldo desagregado do emprego neste bimestre: a agricultura continua com o melhor desempenho, porém o comércio atacadista é foi o que reteve o melhor saldo, registrando 761 empregos gerados.
Na terceira colocação está o setor de prestação de serviços de corretagem, administração de imóveis e serviços técnicos, com 719 novos postos.
Alimentos e bebidas é o setor que obteve a quarta melhor colocação, considerando o saldo desagregado. A atividade que faz parte da indústria de transformação acumulou 576 empregos nos dois primeiros meses. “
Em 2009 este setor já contratava bastante, já absorveu muito da demanda de trabalho, então é comum que ele registre essa diminuição no ritmo de contratações, visto o que foi apresentado nos meses anteriores”, analisa Conrado.
“O emprego é o mecanismo mais efetivo de geração e distribuição de renda, melhora a distribuição de riquezas e promove o desenvolvimento do Estado”, conclui o diretor-presidente da Funtrab.
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