Movimentos sociais querem devolução de dinheiro supostamente desviado da ALMS

No dia 22 de novembro, expira o prazo para Mesa Diretora responder sobre as afirmações do deputado Rigo sobre suposto esquema de repasse de dinheiro da Assembleia ao governador, Tribunal de Justiça e MPE

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

No dia 22 de novembro, expira o prazo para Mesa Diretora responder sobre as afirmações do deputado Rigo sobre suposto esquema de repasse de dinheiro da Assembleia ao governador, Tribunal de Justiça e MPE

Representantes de movimentos sociais que pedem apuração das denúncias de corrupção nos três poderes e no Ministério Público Estadual definiram a programação de ações para o mês de novembro.

Em reunião nesta quarta-feira (27), na sede da Federação dos Trabalhadores em Educação (Fetems), ficou acertado que as entidades participantes irão à Assembleia Legislativa no dia 9 de novembro para cobrar resposta do pedido de investigação do caso. De lá, o grupo segue para a sede do Tribunal de Justiça (TJ/MS), onde será protocolada uma ação civil pública.

Os líderes de movimentos sociais encerram o dia em frente ao Ministério Público Estadual, onde vão lançar uma campanha de abaixo-assinado pedindo apoio às investigações.

No dia 22 de novembro, vence o prazo da Assembleia Legislativa para responder ao MPE sobre as declarações que o deputado estadual Ary Rigo (PSDB) fez sobre suposto esquema de repasse de dinheiro para o governador reeleito André Puccinelli (PMDB), desembargadores do TJ/MS e o ex-chefe do Ministério Público Estadual, Miguel Vieira.

Após o término do prazo, os movimentos sociais vão programar um grande ato público no centro de Campo Grande, e que contará com a participação de delegações do interior do Estado.

A reunião na Fetems contou com a participação dos ex-presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MS), Carmelino Rezende e Marcelo Barbosa Martins. O roteiro acertado hoje será submetido à plenária do Fórum MS pela Ética, mas já existe o entendimento entre os dois grupos para unir forças no combate à corrupção.

Carmelino explicou que a ação civil pública é motivada pelas declarações de Ary Rigo que repercutiram na imprensa nacional. As entidades sociais que subscrevem a causa vão pedir ao judiciário a apuração das denúncias e a condenação dos envolvidos a devolver o dinheiro supostamente desviado da Assembleia Legislativa.

Também foram representadas na reunião as seguintes entidades: sindicatos dos Trabalhadores do Poder Judiciário (Sindijus/MS); dos Trabalhadores em Telecomunicações (Sinttel/MS); dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agrário (Sinpaf); dos Trabalhadores em Saúde Pública (Sintsprev/MS); dos Trabalhadores na Indústria e Comércio de Energia (Sinergia); Associação Campo-grandense de Professores (ACP); Central Única dos Trabalhadores (CUT/MS); Federação dos Trabalhadores em Educação (Fetems); Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH/MS).

Conteúdos relacionados