Morreu na manhã de hoje (27), aos 69 anos, Eudes Cardoso dos Santos, mãe do tatuador Luciano Estevão, mais conhecido como “Jhonny”, assassinado no dia 25 de março de 2008 com dois tiros na cabeça.

A idosa ficou internada durante uma semana, na Santa Casa de Campo Grande, tentando tratar uma leucemia, mas não resistiu e morreu hoje, por volta das 11h30. Segundo Walfrido Ramão dos Santos, um dos filhos da idosa, a doença se agravou em virtude do que aconteceu com seu irmão. “Minha mãe morreu sem ver a justiça feita pela morte do meu irmão, assassinado pelas costas, sem chances de se defender”, desabafa.

Walfrido também conta que até hoje os envolvidos no caso não foram a julgamento. De acordo com ele, o júri popular estava marcado para dia 25 deste mês, mas não aconteceu, e ainda não foram informados de uma nova data.

Eudes será velada na Paróquia Maria Mãe da igreja, no Bairro Bonança. O sepultamento está previsto para amanhã (28), às 15h30, no cemitério Memorial Park.

Caso Jonny

Luciano Estevão foi assassinado enquanto trabalhava no estúdio de tatuagem localizado na Rua Pedro Celestino, na Capital. O assassino fingindo ser cliente entrou no estabelecimento perguntando pela vítima. Informado, ele foi até o local, aproximou-se de Johnny e disse: “vim aqui para te matar”. Neste momento, efetuou os disparos.

Segundo a justiça, o crime foi passional. O ex-policial civil Celino Antônio Cabral, é o suspeito de ter contratado o pistoleiro que matou o tatuador. Celino teria sido contratado pelo empresário Miguel Bacargi Filho, acusado de ter encomendado o crime.

Todos os envolvidos estão em liberdade.