Levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado hoje, aponta que Mato Grosso do Sul pode acabar com a pobreza extrema em 2015, caso o Estado atinja anualmente os índices apontados pelo estudo.

De acordo com o estudo que acompanhou a evolução da miserabilidade no País de 1995 a 2008, estão em condições de pobreza extrema as famílias que possui renda per capita de um quarto do salário mínimo, ou seja, R$ 127,50. No Estado, 8,7% da população está nestas condições. Caso todos os Estados atinjam os índices propostos pelo levantamento, o Brasil poderá acabar com a pobreza em 2016.

Conforme o Ipea, entre 1995 e 2008, 12,8 milhões de pessoas saíram da condição de pobreza absoluta (rendimento médio domiciliar per capita de até meio salário mínimo mensal), permitindo que a taxa nacional dessa categoria de pobreza caísse 33,6%, passando de 43,4% para 28,8%. No caso da taxa de pobreza o estudo apontou que um contingente de 13,1 milhões de brasileiros superaram essa condição, o que possibilitou reduzir em 49,8% a taxa nacional dessa categoria de pobreza, de 20,9%, em 1995, para 10,5%, em 2008.

Com relação à desigualdade de renda, o estudo mostra que Mato Grosso do Sul em 1995 era o quinto Estado menos desigual da nação com índice de 55 (o índice varia de 0 a 1, quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade). Hoje, o índice está em 52.