Menor em liberdade assistida chefiava venda de droga na Capital, afirma PM

Garoto de 16 anos de idade estaria comandando um esquema de venda de maconha e pasta base de cocaína na Vila Nhá-Nhá

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Garoto de 16 anos de idade estaria comandando um esquema de venda de maconha e pasta base de cocaína na Vila Nhá-Nhá

O furto de uma bicicleta no sábado, 23, no bairro Coophavila I, em Campo Grande, levou policiais militares a descobrir um ponto de distribuição de drogas, na Vila Nhá Nhá, que era comandado por um adolescente, que estava em liberdade assistida, depois de passar um tempo em uma Unei (Unidade Educacional de internação). O rapaz, segundo a PM, já havia sido flagrado antes justamente por tráfico de drogas.

No local, além de porções de maconha e pasta base, também foram encontrados outros objetos de valor como jóias, aparelho de som e televisor.

A história começou quando um garoto de 12 anos estava jogando bola numa praça do bairro Coophavila I. Ele havia deixado sua bicicleta caída na grama, quando chegou Fábio Barbosa, 21 anos, que é dependente químico.

O rapaz pegou a bicicleta e já se distanciando gritou que era emprestado e não foi mais visto. Como a vítima sabia onde o rapaz morava foi até lá, mas sem sucesso.

Na manhã desta segunda-feira os familiares da vítima acionaram o serviço 190 da Polícia Militar e relataram o caso. Policiais do pelotão do bairro União foram até a casa de Fábio, mas a bicicleta já havia sido trocada por drogas em uma boca na Vila Nhá Nhá.

Em serviço de monitoramento, os policiais acabaram descobrindo o ponto de distribuição de drogas, conhecido como a boca do Neguinho, um garoto de 16 anos.

A casa era frequentada por um maior de idade, que alegou estar ali apenas porque havia brigado com a namorada e passou a noite no local para dormir e consumir drogas e outro menor, 17 anos, também em liberdade assistida – que é uma espécie de condicional conquistada depois de certo tempo de cumprimento de “pena”.

Embora os policiais tenham confirmado que o local era uma boca de fumo, Neguinho nega o fato e diz que os objetos encontrados na casa foram doados para ele.

O cabo Maurício, que comandou a operação, afirma que todos os indícios apontam para crime de tráfico de drogas: exatamente o mesmo motivo que levou o adolescente pra uma Unei anteriormente.

Os menores de idade foram encaminhados para a Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude).

 

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