A Associação Nacional dos Médicos-Residentes (ANMR) apresentou nesta quinta-feira (26) ao Ministério da Educação uma proposta de reajuste da bolsa auxílio de forma parcelada. Para encerrar a greve, que dura nove dias, os profissionais estão dispostos a aceitar o aumento imediato de 28,7% e 10% em setembro do ano que vem, o que totaliza a porcentagem de 38,7% exigida pela categoria.

A sugestão foi aceita por unanimidade, pelos membros da comissão de greve. Na semana passada, a categoria rejeitou o reajuste de 20% oferecido pelo governo.

Além do reajuste na bolsa-auxílio, de R$ 1.916,45 para R$ 2.658,11, a categoria reivindica a extensão do auxílio-moradia e auxílio-alimentação para todo o território nacional – benefícios concedidos somente em Brasília –, o aumento da licença-maternidade da residente de quatro para seis meses, o adicional por insalubridade e o décimo terceiro salário.