Lula sanciona lei que cria fundo de catástrofe com R$ 4 bi
A lei que cria o Fundo de Catástrofe, com recursos de R$ 4 bilhões, foi sancionada hoje (26) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A lei autoriza a criação de um fundo, que terá parceria público-privada, para garantir às empresas seguradoras e resseguradoras cobertura complementar dos riscos do seguro rural em casos de catástrofes […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A lei que cria o Fundo de Catástrofe, com recursos de R$ 4 bilhões, foi sancionada hoje (26) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A lei autoriza a criação de um fundo, que terá parceria público-privada, para garantir às empresas seguradoras e resseguradoras cobertura complementar dos riscos do seguro rural em casos de catástrofes climáticas como secas, geadas intensas ou excesso de chuvas.
O fundo terá como cotistas o governo federal, as seguradoras, resseguradoras, agroindústrias e cooperativas. O fundo terá pelo menos R$ 4 bilhões e, de acordo com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, não há previsão de quando os recursos serão liberados para o agricultor, já que a operação depende do processo de operacionalização.
A medida pretende aumentar a confiança e garantia para que as empresas seguradoras e resseguradoras ampliem a oferta de produtos do seguro rural nas regiões de clima mais instável e culturas mais sensíveis às adversidades climáticas.
A expectativa é de que, com isso, o preço do seguro também diminua, permitindo o acesso de um número maior de agricultores, como explica Wady José Mourão Cury, diretor técnico da Companhia de Seguros Aliança do Brasil, que é ligada ao Banco do Brasil.
“O fundo é um instrumento da oferta, que dá a tranquilidade para que as seguradoras possam ofertar o seguro agrícola. O fundo fica fazendo aquele colchão do risco catastrófico, então, a questão de custos poderá ser equacionada”.
Na avaliação de Wady Mourão, o Fundo de Catástrofe poderá atrair mais empresas para a área do seguro agrícola já que traz tranquilidade para que a iniciativa privada invista no setor.
Segundo o ministro Wagner Rossi, o fundo atende a uma antiga reivindicação dos setores agrícolas e também de seguros. “O governo apoia a comercialização, o financiamento, mas o produtor ainda tem riscos grandes e o seguro agrícola é muito caro, em virtude dos riscos. Por isso é preciso que ele seja respaldado por um fundo que dê tranquilidade ao produtor e também garantias a seguradoras e resseguradoras”.
O Fundo de Catástrofe, que substitui o Fundo de Estabilidade do Seguro Rural, será privado e administrado por pessoa jurídica, criada especificamente para esse fim. Pela nova legislação, o fundo terá um conselho diretor, formado por representantes do governo e, pelo menos, um representante de cada segmento envolvido, como seguradoras, resseguradora, cooperativas e empresas agroindustriais.
A lei foi sancionada com vetos que, no entanto, ainda não foram divulgados pelo Ministério da Agricultura.
Notícias mais lidas agora
- Preso por matar adolescente e ferir jovem a tiros confessa o crime e alega ter buscado arma na casa da cunhada
- Homem é preso após estuprar própria filha de 15 anos em hotel de Campo Grande
- Jovem é assassinado com golpe de punhal pelo próprio irmão durante festa de Réveillon em MS
- Homem é agredido após tocar em partes íntimas de adolescente na Cidade do Natal
Últimas Notícias
Aprovados em processo seletivo da Agraer-MS devem se apresentar na próxima semana
A apresentação de documentos é a última etapa antes da contratação
R$ 100 mil da Nota Premiada MS será dividido entre consumidores de Paranaíba e Campo Grande
São dois os sorteados com acertos de seis dezenas, que levam prêmio de R$ 50 mil
Atenção motoristas: Semáforos da Antônio Maria Coelho estão fora de funcionamento
A Agetran informou que os semáforos estão fora de funcionamento por falta de energia
Criança se afoga em piscina e é socorrida com parada cardiorrespiratória por vizinho em Anastácio
Este é 3° caso de afogamento com criança em MS, o 2° em 2025
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.