Lançamento de foguete atrai estudantes e famílias na Capital

O foguete com 500 metros de alcance é composto basicamente de madeira aeronáutica e fibra. Apesar de uma falha na ignição elétrica por causa da umidade do ar local, o lançamento deu certo

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O foguete com 500 metros de alcance é composto basicamente de madeira aeronáutica e fibra. Apesar de uma falha na ignição elétrica por causa da umidade do ar local, o lançamento deu certo

Professores e estudantes universitários lançaram na manhã deste sábado (16) o Fog 500 na Chácara da escola Latino Americano na MS 010, saída para Rochedinho em Campo Grande. O público que assistiu ao lançamento reuniu famílias com crianças e estudantes de física, química, engenharia mecatrônica e ensino médio.

A atração faz parte da programação do X Erea (Encontro Regional de Ensino de Astronomia), realizado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

O foguete com 500 metros de alcance é composto basicamente de madeira aeronáutica e fibra. Apesar de uma falha na ignição elétrica por causa da umidade do ar local, segundo o mestre em Engenharia Espacial pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Oswaldo Loureda, o lançamento deu certo.

Depois de colocado uma ignição mais potente, o Fog 500 que recebeu o nome de Marcomed Rangel, (professor de física falecido há 2 meses que também fazia parte do projeto), foi lançado a mais de 200 metros de altura para a apreciação do público presente.

“A aplicação prática dá a entender que para estudar química ou física não é necessário estar somente dentro de um laboratório”, disse a acadêmica de física Taís Almeida de 19 anos.

“Os fins deste lançamento são educacionais para motivar a criança e o estudante de maneira geral para motivar o seu interesse”, disse o engenheiro.

O X Erea acontece de 13 a 16 de outubro na UFMS, mais informações no site www.erea.ufms.br.

Além do assunto astronômico, os visitantes também puderam visitar no local, maquetes que retratam uma cidade inglesa e a 2ª guerra Mundial. A exposição também possui utensílios como armamentos e uniformes utilizados no confronto de 1939 a 1945.

De acordo com o professor de física e mecatrônica Anderson Souza, as maquetes que existem há 7 anos e atrai bastante a atenção das crianças, mostram a evolução da ferrovia, o modelo de uma cidade e a demonstração em miniatura da 2ª guerra.

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