Jovem muda versão de depoimento e incrimina Bruno

O adolescente J., de 17 anos, deu detalhes diferentes do que havia dito à polícia sobre o sequestro e assassinato de Eliza Samudio em depoimento à Promotoria da Infância e da Juventude. Segundo o Jornal Nacional, da TV Globo, que teve acesso ao texto, J. disse que, depois de machucada pelas coronhadas dadas por ele, […]

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O adolescente J., de 17 anos, deu detalhes diferentes do que havia dito à polícia sobre o sequestro e assassinato de Eliza Samudio em depoimento à Promotoria da Infância e da Juventude. Segundo o Jornal Nacional, da TV Globo, que teve acesso ao texto, J. disse que, depois de machucada pelas coronhadas dadas por ele, Eliza passou dois dias na casa do goleiro do Flamengo Bruno Fernandes Souza no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro, antes de seguir para o sítio do atleta em Minas Gerais.

Ele contou ainda que Bruno chegou ao sítio em Esmeraldas no mesmo dia que a ex-amante e permaneceu lá por dois dias. No primeiro depoimento, o menor tinha afirmado que Bruno só havia chegado ao sítio, de táxi, um dia depois de Eliza e que ficou no local por duas horas. O jovem contou que Luiz Henrique Romão, o Macarrão, disse que eles iriam pegar Eliza porque ela “estava dando muita aporrinhação para Bruno por causa do filho que dizia ter com o goleiro”.

O garoto afirmou ainda que a mulher de Bruno, Dayanne de Souza, já estava no sítio quando eles chegaram, mas não afirmou se o goleiro e Dayanne estavam no local quando Eliza foi morta. No relato à polícia, o menor havia dito que só encontrou Dayane no sítio depois do crime.

Segundo J., Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, teria se apresentado como policial e começado a interrogar Eliza sobre eventual uso de drogas. Na nova versão do jovem, enquanto o ex-policial aplicava a gravata em Eliza, Macarrão é quem teria amarrado as mãos dela e não Bola. Depois da morte e do esquartejamento, o menor disse que Macarrão ligou para o ex-policial. Bola teria dito que cães comeram parte do corpo, mas alguns restos mortais tiveram de ser postos em parte da fundação de uma construção, que foi concretada.

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