Jobim recebe convite ‘incompleto’ da equipe de Dilma
Condutor do delicado e bilionário processo de reaparelhamento das Forças Armadas, que inclui a compra de caças, Nelson Jobim foi sondado pelo deputado Antonio Palocci (PT-SP), um dos coordenadores da equipe de transição do novo governo, para permanecer à frente da Defesa na presidência de Dilma Rousseff. Enviado pela presidente eleita, Palocci, que defende a […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Condutor do delicado e bilionário processo de reaparelhamento das Forças Armadas, que inclui a compra de caças, Nelson Jobim foi sondado pelo deputado Antonio Palocci (PT-SP), um dos coordenadores da equipe de transição do novo governo, para permanecer à frente da Defesa na presidência de Dilma Rousseff.
Enviado pela presidente eleita, Palocci, que defende a permanência de Jobim no cargo, começou perguntando ao atual ministro se ele “teria interesse em permanecer no cargo”. Palocci ouviu do ministro da Defesa que “quem tem de demonstrar interesse em ele permanecer ou não no cargo é o novo governo”, e não ele. A conversa foi travada durante almoço na sede do ministério na quarta-feira passada.
Jobim, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, pediu esclarecimentos sobre as condições de permanência. Palocci, no entanto, foi evasivo e disse que não estava autorizado a fazer outras perguntas, apenas a saber do interesse dele em permanecer no governo. Até ontem, nenhum novo contato fora feito. O diálogo foi interpretado por alguns segmentos como delicado. Mas a Defesa e a equipe de transição afirmaram que não houve nenhuma trombada.
Casa Militar
No processo de redesenho do Palácio do Planalto, Dilma Rousseff poderá acabar com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) – órgão com diversas atribuições -, criado no governo Fernando Henrique Cardoso. Em seu lugar, poderá ser recriado o antigo Gabinete Militar ou Casa Militar.
A ideia está em discussão porque ela causa um outro problema: redefinir para onde iria a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A Abin não poderia ficar na Casa Militar, pois a intenção é que ela tenha apenas a função de coordenar a segurança e as viagens da nova presidente da República.
No dia 17 de dezembro, quando Dilma será diplomada, uma nova equipe de segurança já começará a trabalhar com ela, como um espelho do esquema que atende o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, comandado pelo general Gonçalves Dias.
Para a segurança de Dilma foi designado o general de brigada Marco Antônio Amaro dos Santos, que atualmente comanda a 13.ª Brigada de Infantaria Motorizada, em Cuiabá. Ele já serviu na Presidência da República e conhece o funcionamento da segurança do Planalto. Ainda não está definido quem comandaria a nova Casa Militar. Há divergências, inclusive, em relação ao posto do general que ficará à sua frente.
Notícias mais lidas agora
- Empresário morre ao ser atingido por máquina em obra de indústria em MS
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
Últimas Notícias
Motoentregador bate em poste e Campo Grande registra segunda morte do fim de semana
Polícia suspeita que rapaz tenha sofrido mal súbito na motocicleta
Mulher é resgatada de cárcere após ex-genro encontrar bilhete com pedido de socorro em Campo Grande
Suspeito foi preso e levado para a delegacia
Casal que deu apoio a fuga de garupa que executou motociclista é preso na BR-060 em Campo Grande
Júnior Ferreira de Souza foi executado com tiros no rosto e nas costas na Rua dos Pioneiros na noite de sexta-feira (13)
Deputado quer estudo para manutenção de placas indicativas da MS-156
Indicação foi lida na Alems, pelo deputado Lídio Lopes (Patriota)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.