Jaraguari: prefeito é afastado por incapacidade e vice deve assumir vaga

O prefeito de Jaraguari, Albertino Nunes Ferreira, novamente foi afastado do cargo por decisão judicial. Segundo informações do Ministério Público Estadual, a decisão foi julgada pelo juiz Fernando Moreira, por intermédio do promotor de justiça Rodrigo Correa Amaro. Agora, o vice-prefeito Waldemir Nogueira de Souza, o Carequinha, do PP, deve assumir as funções. A decisão […]

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O prefeito de Jaraguari, Albertino Nunes Ferreira, novamente foi afastado do cargo por decisão judicial. Segundo informações do Ministério Público Estadual, a decisão foi julgada pelo juiz Fernando Moreira, por intermédio do promotor de justiça Rodrigo Correa Amaro.

Agora, o vice-prefeito Waldemir Nogueira de Souza, o Carequinha, do PP, deve assumir as funções. A decisão foi tomada “para evitar irresponsabilidades na administração do município”.

O município de Jaraguari tem 5,4 mil habitantes e fica a 44 quilômetros da Capital.

Albertino, que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) em 2009 deve ser afastado definitivamente. Segundo a denúncia do MPE, ele já não teria mais condições de continuar na administração da cidade, pois quem estava tomando as decisões do executivo municipal eram os filhos do prefeito, e César Augusto de Novaes Ferreira é apontado como o principal.

De acordo com a denúncia, os filhos tomavam as decisões e o prefeito assinava a documentação que era indicada por eles.

Ouvidoria

A primeira denúncia chegou ao MPE por meio da ouvidoria, e então foi aberto um inquérito e a promotoria entrou com uma Ação Civil Pública, colhendo informações de testemunhas que afirmaram que Albertino não tinha mais condições de exercer o cargo de prefeito.

Segundo os relatos, o prefeito apresenta perda de memória, desorientação e ausência de noção de espaço e tempo. A reclamação é que os filhos dele estariam tomando decisões sem autoridade para isso.

Essa é a terceira decisão sobre o afastamento do prefeito, a primeira liminar foi aceita em primeira instancia, depois o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul concedeu efeito suspensivo ao agravo interposto e Albertino foi reconduzido ao cargo.

Na quarta-feira (17) o processo foi sentenciado pelo juiz Fernando Moreira Freitas da Silva, que usou como base um laudo psiquiátrico para confirmar a situação.

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