Um homem terá de responder por constrangimento e atentado violento ao pudor após tirar a roupa na entrada de uma agência bancária em São Manuel, a 259 km de São Paulo.

Ele perdeu a paciência nesta quinta-feira (19) após a porta giratória travar por quatro vezes consecutivas.

Para mostrar que não estava armado, o homem ergueu a blusa, mas não convenceu os seguranças. Irritado, ele abaixou a calça e a cueca.

A polícia foi chamada e homem foi levado à delegacia. Ele vai responder, em liberdade, por constrangimento e atentado violento ao pudor, já que havia crianças e adolescentes no banco.

O gerente diz que segue orientações de segurança dadas pela Polícia Federal.

Outros casos

Não é a primeira vez que um caso como esse ocorre. Em 2009, o funcionário público Robson Ribeiro, de 43 anos, passou por uma situação constrangedora em uma agência em Campinas. Após ter sido barrado pela porta giratória, ele tirou parte da roupa para entrar no banco.

No mesmo ano, a empregada doméstica Doralice Muniz Barreto teve de tirar a blusa para passar pela porta giratória de uma agência em Jundiaí. Ela estava com duas marmitas de plástico na bolsa, de acordo com sua advogada, que a representa em uma ação reivindicando R$ 70 mil por danos morais.

Com dificuldade de locomoção sem cadeiras de rodas, Maria Lúcia de Oliveira Soares Terra também foi impedida, em agosto de 2008, de entrar pela porta giratória de uma agência bancária.