Fiscalização reprova produtos consumidos nas festas juninas
Nos meses de maio e junho, a Agência Estadual de Metrologia de Mato Grosso do Sul (AEM/MS), órgão delegado do Inmetro, fiscalizou os produtos pré-medidos (pesados e medidos sem a presença do consumidor) mais consumidos nas festas juninas. As atividades aconteceram nos estabelecimentos comerciais do interior do Estado e da capital, na qual agentes metrológicos […]
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Nos meses de maio e junho, a Agência Estadual de Metrologia de Mato Grosso do Sul (AEM/MS), órgão delegado do Inmetro, fiscalizou os produtos pré-medidos (pesados e medidos sem a presença do consumidor) mais consumidos nas festas juninas.
As atividades aconteceram nos estabelecimentos comerciais do interior do Estado e da capital, na qual agentes metrológicos fiscalizaram quantitativamente produtos como aguardente, amendoim, charque, cocada, coco ralado, goiabada, flocos de milho, fogos de artifício, milho para canjica, milho para pipoca, mistura para bolo, paçoca, pé-de-moleque, polvilho e rapadura.
Foram realizados 430 pré-exames (é a identificação das mercadorias pré-medidas) em todo o Estado e 36 produtos foram coletados para análise no laboratório de produtos pré-medidos da AEM/MS. Destes produtos coletados, 69% foram reprovados e 31% aprovados no exame quantitativo.
Esta análise é feita para garantir ao consumidor que ele está realmente pagando pela quantidade informada na embalagem. Fogos de artifícios foram os produtos mais reprovados. As marcas de fogos de artifício reprovadas são: Imbrasil, Globo, São Jorge, Xingu, São Geraldo, Pingüim e Ouro.
Produtos como aguardente (marcas Fortin e Caninha da Boa), charque (marca São Pedro), cocada branca (marca 3 Morrinhos), coco ralado (marcas Indiano e Top10), doce de amendoim (marca Gonçalves), milho para pipoca (marca Donana), paçoca caseira (marca Dora Belle), paçoca (marca Doces Lima), goiabada (marca Quero), polvilho azedo (marcas Pantanal e Kodilar), polvilho doce (marca Pantanal) e rapadura (marcas Rapadurinha de Minas e Tacho Mineiro) também foram reprovados.
Segundo o Diretor Presidente da AEM/MS, Sérgio Maia, a fiscalização tem critérios e regulamentos técnicos do Inmetro. “É preciso seguir a metodologia específica para a análise dos produtos e saber se está tudo dentro do permitido, de acordo com o Regulamento Técnico Metrológico. O trabalho desta fiscalização entra no nosso calendário como sazonal e verifica quantitativamente os produtos mais utilizados em festas juninas”, ressalta o Presidente.
A AEM/MS comunica os fabricantes para acompanhar a perícia dos produtos coletados. O representante comercial Euler Mendes Carvalho acompanhou a análise. “Nossa intenção é agradar o cliente e jamais lesá-lo. Ele deve levar para casa o correto, o que está informado na embalagem. Este acompanhamento é muito importante e se há alguma irregularidade, imediatamente convocamos a produção para corrigir o mais rápido possível”, coloca.
A multa aplicada nas irregularidades encontradas varia de R$ 100,00 a R$ 100.000,00. Serviço – o consumidor pode ajudar o trabalho de fiscalização do órgão delegado do Inmetro. Caso ele suspeite em relação ao peso de determinado produto, pode pedir para pesar no próprio supermercado ou ligar gratuitamente para a Ouvidora do Inmetro por meio do telefone 0800 67 52 20. Após a ligação, os agentes metrológicos vão até o estabelecimento fiscalizar o produto denunciado.
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