Estado define em 60 dias programa de pesquisa agroflorestal

Governo André Puccinelli, ao lado das instituições privadas e públicas de pesquisa, devem definir em 60 dias o 1º Programa Estadual de Pesquisa Agroflorestais de Mato Grosso do Sul. O marco institucional que servirá de base ao desenvolvimento do setor foi definido nesta tarde de terça-feira (9), no encerramento do Workshop “Desenvolvimento Tecnológico Agroflorestal em […]

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Governo André Puccinelli, ao lado das instituições privadas e
públicas de pesquisa, devem definir em 60 dias o 1º Programa Estadual de Pesquisa Agroflorestais de Mato Grosso do Sul.

O marco institucional que servirá de base ao desenvolvimento do setor foi definido nesta tarde de terça-feira (9), no encerramento do Workshop “Desenvolvimento Tecnológico Agroflorestal em Mato Grosso
do Sul”, que reuniu cerca de 90 pesquisadores, empresários e profissionais liberais.

Segundo o Cronograma de ação, a elaboração do boneco do programa deverá ocorrer até o dia 31 de março, com sua circulação via internet ou discussão presencial até o dia 20 de abril. Entretanto, de acordo com o entendimento da plenária formada especialmente no encerramento do evento para deliberar sobre o assunto – conduzida pela Câmara Setorial de Florestas – órgão consultivo da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur) – o Programa de Pesquisas Sul-Mato-Grossense deverá ser traçado dentro de oito eixos básicos de trabalho.

Dentre as diretrizes propostas, estão: a busca por novos materiais genéticos (espécies e clones) de eucalipto e outras exóticas adaptados a região, para múltiplos usos (pequenas e médias propriedades); desenvolvimento dos trabalhos voltados a Integração Lavoura-Pecuária-Florestas; aprimoramento dos materiais genéticos de espécies nativas adaptadas a região, para múltiplos usos; criação de arranjos produtivos locais para produção de espécies nativas em regiões
representativas do Estado; modelos de uso de florestas para a recuperação de Reservas Permanente e áreas de Preservação Permanentes (APP), com uso de espécies econômicas facilitadoras; capacitação para a Transferência de Tecnologias; aprimoramento dos sistemas de Informação do Setor Florestal no Estado e mercado.

Dentre os colaboradores deste trabalho estão a UFMS, EMBRAPA CPAO, EMBRAPA CNPGC, Universidade Federal G. Dourados, Fundação MS, Ramires Reflorestamentos Ltda.;Fibria; Polifer Agrícola; SEPROTUR/AGRAER; SEMAC/IMASUL; UEMS; Fundação Chapadão;Embrapa Florestas; UNESP-Ilha Solteira; ESALQ/IPE; SIF; ASEF; IASB (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena); e SFA/MS.
(As informações são da assessoria)

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