Esquadrão Flecha comemora 6 anos de atuação

A sirene toca em um hangar na Base Aérea de Campo Grande. Em poucos minutos, um A-29 armado decola. A missão é interceptar uma aeronave que está voando sem identificação na região. Após seguir as orientações dos controladores da Defesa Aérea, o A-29 está lado a lado com o avião suspeito. O piloto militar passa […]

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A sirene toca em um hangar na Base Aérea de Campo Grande. Em poucos minutos, um A-29 armado decola. A missão é interceptar uma aeronave que está voando sem identificação na região. Após seguir as orientações dos controladores da Defesa Aérea, o A-29 está lado a lado com o avião suspeito. O piloto militar passa instruções para e pede para que ele o acompanhe até uma pista onde autoridades policiais estão prontas para realizar a investigação.

Essa foi a rotina que se repetiu inúmeras vezes nos últimos seis anos com os militares do o 3º/3º Grupo de Aviação (GAV), conhecido como Esquadrão Flecha, responsável pela vigilância do espaço aéreo em nossa.

Hoje, dia 11 de janeiro, os Flechas completam 6 ano de existência. As comemorações, que começam às 10 h 30 min, contam com uma solenidade militar na Base Aérea de Campo Grande, com a presença de diversas autoridades civis e militares.

Neste período, o Esquadrão Flecha contribuiu para que o tráfego sem controle na região, principalmente nas fronteiras com o Paraguai e Bolívia, diminuísse cerca de 50%.

Composto por cerca de 140 homens e 16 aviões A-29 Super Tucano, os Flechas fazem parte da família dos “terceiros”, que conta com o 1º/3º GAV, Esquadrão Escorpião, sediado na Base Aérea de Boa Vista, e o 2º/3º GAV, Esquadrão Grifo, instalado na Base Aérea de Porto Velho. Juntos, eles praticamente fecham o espaço aéreo nas fronteiras das regiões Norte e Centro-Oeste.

A atuação do Esquadrão Flecha acontece em parceria com outras unidades da Força Aérea. Uma delas é o 2º/6º GAV, sediado na Base Aérea de Anápolis, e que opera as modernas aeronaves R-99, equipadas com potente radar que detecta qualquer tipo de vôo, a qualquer altitude, num raio de 400 km. Além desse esquadrão, conta com o apoio do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Jaraguari (DTCEA-JGI), que possui um radar de solo com grande alcance. Essas Unidades auxiliam na interceptação dos tráfegos desconhecidos, orientando o piloto do Esquadrão Flecha em sua missão.

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