Desde as 8h30 desta terça (20), acontece debate no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso do Sul. O evento é sobre degradação da bacia do córrego Guariroba e foi sugerido pelo Movimento Guariroba Vivo e tem por objetivo discutir medidas para solucionar o problema de degradação do solo e assoreamento de nascentes.

O córrego é responsável pelo abastecimento de 54% dos domicílios de Campo Grande. A recuperação da bacia deve custar R$ 25 milhões. O plano estratégico de restauração será baseado na criação de reservas particulares de proteção, que formarão um corredor ecológico nas margens dos córregos. Elas serão interligadas em uma área de 36 mil hectares e seguirão o trajeto das nascentes.

A OAB/MS, o Movimento Guariroba Vivo e a Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) defendem que os recursos devam vir do Fundo Municipal de Saúde. Segundo o procurador-geral de Justiça, Paulo Alberto de Oliveira, a utilização do Fundo para financiar recuperação de mananciais é respaldada por lei.