Empresário deve ir à Câmara defender cidade dos ônibus

O prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad (PMDB) informou hoje que o ex-vice-prefeito da Capital, Osvaldo Possari, dono da Viação Cruzeiro do Sul, deve ir à Câmara de Vereadores para tentar vencer possíveis resistências ao empreendimento chamado de cidade dos ônibus. Na última sessão do ano, os vereadores rejeitaram a desafetação de área no Bairro […]

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O prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad (PMDB) informou hoje que o ex-vice-prefeito da Capital, Osvaldo Possari, dono da Viação Cruzeiro do Sul, deve ir à Câmara de Vereadores para tentar vencer possíveis resistências ao empreendimento chamado de cidade dos ônibus. Na última sessão do ano, os vereadores rejeitaram a desafetação de área no Bairro Rita Vieira por acreditar que ele seria doada às empresas de transporte intermunicipal.

Os vereadores não concordam com a doação por considerar que as empresas têm financeiras condições de comprar uma área. Portanto, não há sentido em se oferecer uma área pública de graça.

Hoje, ao entregar os carnês do IPTU 2011, nos Correios, em Campo Grande, o prefeito explicou que a área de 22 mil metros quadrados não seria destinada às empresas de ônibus. “Esta área é um bico, no Fundo de Vale do Prosa, que precisa ser regularizado para passar uma rua. Eles erraram. Vou mandar [o projeto] no início do ano de novo”, informou.

Nelsinho informou a Osvaldo Possari que ele será convidado pelo vereador Flávio César (PTdoB), seu líder da Câmara, para fazer uma explanação aos parlamentares. “Ele vai ser convidado para poder fazer uma explicação aos vereadores que por excesso de zelo estão com uma visão distorcida desta questão. O que ele me explicou, eu quero que ele explique para a Câmara para retirar esta resistência”, disse.

O prefeito justifica que quer doar a área porque considera o empreendimento benéfico para a Capital. A cidade dos ônibus abrigará todos os veículos de transporte intermunicipal e desviará o trânsito os ônibus da região central da cidade desafogando a trânsito.

“Eles [empresários] terão que investir R$ 150 milhões no empreendimento. Há benefícios para a cidade porque acabada com o engarrafamento, o asfalto não será mais danificado e é um alívio também para o meio ambiente. Eu defendo a ideia. Agora, a forma de fechar a conta nós vamos escolher de acordo com o interesse público. Não estou aqui para ser bonzinho para ninguém nem para empresas, nem com ninguém”, respondeu.

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