Depois de nomear um major da Polícia Militar para comandar a Guarda Municipal de Dourados, o prefeito Ari Artuzi (PDT) em apenas três decretos publicados na edição do dia 24 de junho do Diário Oficial desmontou toda a estrutura administrativa da instituição.

No decreto 1417 Artuzi exonerou de cargos em comissão os guardas municipais Adriano Delfino Moreira, Jonecir dos Santos Ferreira e Vanderly Pedro de Lima que eram gerentes de núcleo. Neste mesmo decreto foram exonerados das funções de corregedor João Augusto Dourado Alves e de subcomandante Orlean Catellan Teixeira.

Já através do decreto 1418 o prefeito revogou o exercício de função de confiança dos Guardas Crislaine da Silva Andrade, Ivonete da Silva caris Pinho, Luiz Carlos da Silva, Marcos Cezar da Silva leite, Maria Aparecida dos Santos, Nilzeli Soares da Silva, Sérgio Mondadori, Tércio Antonio Oliveira Carvalho, Weslei Henklain Ferruzzi. Estes guardas atuavam como gestores de serviço e chefe de equipe.

Artuzi também revogou a designação de função gratificada especial, conforme o decreto 1419 aos Guardas Municipais Ivanildo Gomes da Silva, Moisés Gonçalves de Souza e Samuel Vieira de Lima.

O novo comandante major Tony Audry Zerlotti que está há quase uma semana no cargo não teve uma solenidade de posse e até agora não montou sua equipe de trabalho.

O descontentamento dentro da Guarda Municipal é muito grande porque os 120 integrantes não aceitam o fato de o prefeito nomear um comandante que não fazer parte dos quadros da instituição.

O Sindicato dos Guardas Municipais está esperando que o governador André Puccinelli cumpra o prometido durante evento em Rio Brilhante e revogue a cedência do Major Zerlotti para a Guarda. Caso isso não aconteça o Sindicato promete continuar protestando contra a decisão do prefeito que afronta a luta dos Guardas somente conseguiram ter um comandante saído de suas fileiras depois de quinze anos desde a fundação da corporação.