Com uma das maiores colônias japonesas do Brasil, Mato Grosso do Sul tem eleitores que já estão votando para escolher o novo presidente do país. Desde as 18 horas deste sábado (2), seções eleitorais literalmente no outro lado do mundo estão recebendo votos de brasileiros que moram no exterior. A maioria é de dekasseguis, descendentes de imigrantes japoneses que voltaram ao Japão para trabalhar.
Na Nova Zelândia as eleições brasileiras comçaram ainda mais cedo, às 16h no horário de Brasília. Segundo o TSE, mais de 200 mil eleitores brasileiros residentes no exterior devem votar para ajudar na escolha no novo presidente da República.
Nos cinco continentes há eleitores brasileiros com direito ao voto para presidente, mas os três maiores colégios eleitorais “estrangeiros” são Nova York (EUA) com 21.076, Lisboa (Portugal) com 12.360 e Boston (EUA) com 12.330 eleitores.
Como votar no exterior
As missões diplomáticas ou as repartições consulares são responsáveis por informar aos eleitores hora e local de votação. As seções são organizadas para funcionar nas sedes das embaixadas, nas próprias repartições consulares ou em locais onde funcionem serviços do governo brasileiro.
O eleitor regularmente inscrito no exterior que não puder comparecer à sua seção eleitoral no dia do pleito deverá, também, justificar sua ausência, como determina a resolução 23.207. Se não votar e deixar de justificar sua ausência, além das demais penalidades previstas para quem não vota no território nacional, o eleitor residente fora do país ficará sujeito, ainda, à proibição de requerer qualquer documento perante a repartição diplomática a que estiver subordinado, enquanto não se justificar.