Senadora revela que como forma de impedir o avanço da adversária, o tucano já tomou uma postura mais agressiva na campanha eleitoral

Vice-presidente nacional do PSDB, a senadora Marisa Serrano (PSDB) duvida que a petista Dilma Rousseff consiga pontuação suficiente para definir as eleições presidenciais em primeiro turno. “Muitas coisas vão acontecer. Temos 30 dias pela frente. Acho que a eleição será definida em segundo turno. Aí as alianças são outras e o quadro é novo”, avalia a senadora correligionária do presidenciável José Serra.

Pesquisa Datafolha divulgada ontem apontou que candidata do PT segue ganhando espaço e aparece com 49% das intenções de voto, 20 pontos porcentuais a mais que Serra, que está com 29%. No levantamento anterior, do dia 20, Dilma tinha 47% e Serra 30%. A candidata do PV, Marina Silva, manteve-se com 9% das intenções de voto.

Marisa Serrano revela que como forma de impedir o avanço da adversária, o tucano já tomou uma postura mais agressiva na campanha eleitoral. “Confiamos na capacidade do Serra que é muito verdadeira já a da candidata petista é muito frágil”, afirma a tucana.

A mudança de postura de Serra já foi percebido no primeiro programa eleitoral que foi ao ar na televisão. O tucano apareceu ao lado do presidente Lula, apresentados como “dois líderes” e a frase “Serra, a vivência que Dilma não tem”. No rádio, a mensagem foi ainda mais contundente. Um jingle de campanha ironizou a petista. “Ninguém sabe de onde ela veio, ninguém sabe o que ela fez, mas diz que é dona de tudo, o Brasil inteirinho foi ela que fez”, advertia a música.

Marisa Serrano acredita que a próxima atitude dos petistas para preservar a pontuação de Dilma será “esconder” a candidata, ou seja, evitar a exposição dela e assim impedir que faltas apareçam.