A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, ao registrar sua candidatura na manhã desta segunda-feira (5), informou que prevê gastar R$ 187 milhões para financiar sua campanha, segundo informações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O valor é bem superior ao gasto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de 2006, quando foi reeleito com um custo de R$ 104,3 milhões.

De acordo com a Justiça Eleitoral, do total que será gasto pela campanha, R$ 157 milhões deve ser arrecadado pelo PT e R$ 30 milhões pelo PMDB, partido do seu vice, o deputado federal Michel Temer.

Ao TSE Dilma declarou possuir um patrimônio estimado em cerca de R$ 1,06 milhão, enquanto Temer informou possuir patrimônio estimado em R$ 6 milhões, aproximadamente. Entre os bens declarados pela petista então dois apartamentos em Porto Alegre (RS) – avaliados em R$ 250 mil e R$ 290 mil -; um apartamento em Belo Horizonte (MG) que vale R$ 118 mil; e um carro modelo Fiat Tipo, no valor de R$ 30 mil.

Os dois candidatos apresentaram certidões criminais negativas nas justiças Eleitoral, Federal e Estadual. Agora os registros serão distribuídos a um dos sete ministros do TSE, que fica responsável por conferir se os documentos estão de acordo com a Lei Eleitoral.

Adversários

Na última sexta-feira (3), a candidata do PV ao governo federal, Marina Silva, informou à Justiça Eleitoral que sua campanha deve custar até R$ 90 milhões. A senadora verde declarou que seu patrimônio vale R$ 149 mil, valor quase 7.000 inferior ao declarado pelo empresário Guilherme Leal, sócio da Natura e seu vice na chapa, cujo fortuna vale R$ 1,1 bilhão.

Até o início da tarde desta segunda-feira, o candidato do PSDB e ex-governador de São Paulo, José Serra, ainda não havia registrado sua candidatura, nem informado ao Tribunal quanto deve custar sua campanha à Presidência.

A campanha eleitoral começa oficialmente nesta terça-feira (6), com os três principais candidatos lançando novas estratégias para tentar vencer a corrida eleitoral.