O diretor geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, delegado Jorge Razanauskas, afirmou que em até três dias será solucionado o crime sobre a morte do menino de 13 anos, Júlio César dos Santos Flores, vítima de espancamento após se envolver em uma briga nos Altos da Afonso Pena na noite do dia 31 de janeiro. O prazo seria para que a polícia possa divulgar o panorama da atual situação e não, sobre a conclusão do relatório.

A um passo de fechar a investigação, a DGPC (Diretoria Geral da Polícia Civil) ‘segura’ o inquérito. O motivo, esclarecer quem foi a 4ª pessoa, responsável pelo assassinato.

“Três foram indiciados, mas falta ainda um, quem deu a paulada”, detalha.

Os suspeitos já prestaram depoimentos, mas a polícia ainda tenta fechar o quebra-cabeça. Chegou a ser cogitado que como haveria envolvimento de filhos de ‘gente importante da sociedade’, o caso estaria com a chefia da Polícia Civil. 

Indagado sobre o envolvimento de jovens de classe média, rica, Razanauskas diz que todos os suspeitos têm a mesma condição social da vítima, moradora do Jardim Colúmbia, filho de pedreiro. Por ora também estaria descartado que o crime tenha sido orquestrado por donos de traillers dos Altos da Afonso Pena.

Mas, uma coisa seria provável, conforme o chefe da DGPC, houve um desentendimento e agressão na avenida e o mesmo grupo teria armado uma emboscada para surrar Júlio Flores logo depois, quando ele seguia para casa a pé, perto do córrego Sóter, próximo ao clube Estoril.

O Midiamax buscou contato com a delegacia do Carandá Bosques, responsável pelo inquérito, e a informação obtida foi de que o caso estaria já nas mãos da chefia da Polícia Civil. O diretor da DGPC garante que falta pouco para esclarecer o caso.

Se não houver prisões em 60 dias, o inquérito é encaminhado para o Ministério Público Estadual. (Matéria editada para acréscimo de informações)