Manifestantes enchem o auditório e as galerias da Assembleia Legislativa; eles pedem a presença do deputado Ari Rigo, que afirmou em gravação captada por jornalista que a Casa distribuiu dinheiro até ao Poder Judiciário em troca de favores

Em meio ao escândalo provocado pelas declarações do deputado estadual Ary Rigo, do PSDB, que circula desde anteontem no You Tube, a sessão na Assembleia Legislativa sul-mato-grossense, começou com o mínimo de deputados, apenas seis.

Rigo, que disse em diálogo gravado pelo jornalista Eleandro Passaia, que a Assembleia dá dinheiro ao governador do Estado, André Puccinelli, do PMDB, ao Ministério Público e até ao Poder Judiciário em troca de favores, não está na sessão. Nem o presidente da Casa, Jerson Domingos, do PMDB. A audiência é comandada pelo deputado Pedro Kemp, do PT.

É possível que os deputados enfrentem hoje um novo protesto. Ontem, entidades lotaram o auditório e pediram que o caso fosse investigado.

Nesse momento, alguns protestantes pedem a presença de Rigo no plenário. Composto por professores em sua maioria o grupo levaram faixas criticando os parlamentares. De acordo com o diálogo de Rigo e Passaia, os deputados recebiam em média R$ 120 mil por mês.

O deputado Paulo Corrêa, PR, solicitou em discurso, que a corregedoria da Casa, chefiada pelo deputado Maurício Picarelli, do PMDB, investigue o caso. Ontem, em coletiva, Rigo negou que a Assembleia distribui dinheiro aos poderes.

Já o deputado Pedro Teruel, do PT, ocupou a tribuna e disse que “clamor” dos manifestantes deve ser examinado pelos deputados.

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