Deputados de comissões temáticas são investigados no STF
Dos 20 deputados que assumem presidências das comissões temáticas da Câmara, sete são investigados no STF (Supremo Tribunal Federal) e cinco receberam doações de empresas com interesses nos temas a serem tratados nas reuniões, informa reportagem de Maria Clara Cabral e Noeli Menezes, publicada nesta terça-feira pela Folha (íntegra somente para assinantes do jornal ou […]
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Dos 20 deputados que assumem presidências das comissões temáticas da Câmara, sete são investigados no STF (Supremo Tribunal Federal) e cinco receberam doações de empresas com interesses nos temas a serem tratados nas reuniões, informa reportagem de Maria Clara Cabral e Noeli Menezes, publicada nesta terça-feira pela Folha (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL).
As comissões são responsáveis por analisar projetos antes de enviá-los para o plenário e algumas delas têm o poder de aprovar uma proposta sem a análise dos 513 deputados. Os congressistas que assumem seus comandos podem apressar ou atrasar a tramitação de projetos, segundo os interesses políticos. Alguns colegiados podem ainda convocar autoridades, como ministros, e promover audiências públicas.
As 20 comissões voltam a funcionar a partir de hoje, apesar de o recesso parlamentar já ter acabado há mais de um mês. A reportagem informa que, segundo o Supremo, 35% dos novos presidentes têm que prestar algum tipo de conta à Justiça.
Enfrentam problemas no Supremo, entre outros, os deputados Laerte Bessa (PSC-DF), novo presidente da Comissão de Segurança Pública; Emanuel Fernandes (PSDB-SP), da Comissão de Relações Exteriores; Abelardo Lupion (DEM-PR), da Comissão de Agricultura; Claudio Cajado (DEM-BA), da Comissão de Defesa do Consumidor; Raquel Teixeira (PSDB-GO), da Comissão de Turismo; Eliseu Padilha (PMDB-RS), da Comissão de Constituição e Justiça; e Nelson Bornier (PMDB-RJ), da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.
Outro lado
Os novos presidentes das comissões da Câmara negam que problemas na Justiça ou doações possam atrapalhar seu desempenho no cargo.
Segundo ele, as indicações são políticas e suas formações profissionais não interferem nos trabalhos.
Leia a reportagem completa na Folha desta terça-feira, que já está nas bancas.
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