Pular para o conteúdo
Geral

Coxim: Vendedor de picolé tem dificuldade para ser atendido

O vendedor de picolé, Nivaldo Ribeiro Campos, de 55 anos, enfrentou uma verdadeira via-sacra para receber atendimento médico, no início da tarde desta terça-feira (02), em Coxim. Acompanhado de seu irmão, Celso Farias, de 47 anos, o vendedor de picolé foi até o Posto de Saúde da Família Marechal Rondon, em Coxim. Embora tenha procurado […]
Arquivo -

O vendedor de picolé, Nivaldo Ribeiro Campos, de 55 anos, enfrentou uma verdadeira via-sacra para receber atendimento médico, no início da tarde desta terça-feira (02), em .

Acompanhado de seu irmão, Celso Farias, de 47 anos, o vendedor de picolé foi até o Posto de Saúde da Família Marechal Rondon, em Coxim. Embora tenha procurado o PSF de sua área, Campos não foi atendido.

Conforme o irmão, a recepcionista informou que só tinha um médico, Gaspar Manso Perez, que estava atendendo pacientes do Programa de Saúde da Família. “Foi quando ela sugeriu que fossemos para a Santa Casa”, contou Farias.

No entanto, os irmãos não tinham como se locomover até a Santa Casa, já o PSF estava sem motorista. Enquanto o vendedor de picolé agonizava com dificuldades para respirar, sentado num banco de madeira, pelo menos três pessoas ligaram para o Edição de Notícias.

Quando nossa reportagem chegou ao local, se deparou com um homem sofrido pelas circunstâncias, lutando para conseguir respirar. Quase sem voz, o vendedor de picolé não conseguia falar com nossa reportagem.

A recepcionista explicou que a médica Ângela Manfio, que deveria estar atendendo naquele momento no PSF, estava cobrindo plantão na Santa Casa. Quando o Edição de Notícias se preparava para levar Campos para a Santa Casa, chegou o motorista do PSF, eram 13h50.

Assim que deu entrada na Santa Casa, o vendedor de picolé foi imediatamente atendido pela médica, assim como pela enfermeira padrão e auxiliares de enfermagem. Em poucos minutos, Campos foi colocado no oxigênio e sua respiração começou a ser normalizada.

A médica decidiu internar o paciente, para descobrir o que está causando a insuficiência respiratória e tentar combater a doença.

Além da falta de atendimento, os pacientes que procuraram as unidades de saúde tem de lidar com a falta de educação de grande parte dos funcionários. Funcionários esses que estão sendo pagos com dinheiro proveniente de impostos dos contribuintes que procuram esses locais.

Neste episódio, enquanto a recepcionista explicava a situação para a nossa reportagem, a técnica em enfermagem, Maria Aparecida de Jesus, que nem participava da conversa, esbravejou de longe: “não vai atender porque não tem médico e pronto”.

Na hora, o irmão do vendedor de picolé disparou: “Estão vendo? É desta forma que somos atendidos. Ninguém vem aqui passear, vem porque está com problemas de saúde e muitas vezes sentindo dor”.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais
acidente

Prefeituras de Corumbá e Ladário decretam luto por vítimas de acidente com ônibus na BR-262

depac

Moradora se irrita com obra e agride síndica no Jardim Carioca

psg mundial

PSG envolve, goleia Atlético de Madrid e manda recado ao Botafogo no Mundial de Clubes

balao

Balão com 33 tripulantes cai no interior de SP e uma pessoa morre

Notícias mais lidas agora

Subprodutos e reduflação

De subprodutos a reduflação, fome e vulnerabilidade viram lucro para indústria alimentícia

Secretários de MS seguem em Israel e passam a noite em bunker

Criança que atirou e acertou a mãe está sob cuidados da família e pai ainda será interrogado

cepol amigo

Homem é ferido com facada no pescoço e acusa amigo de cometer o crime

Últimas Notícias

Esportes

Em Campo Grande, Collet vence e assume a liderança da F-Truck

Com a vitória, o gaúcho assume a liderança do campeonato, com uma vantagem de 40 pontos

Mundo

Trump diz achar que há grande chance de um acordo entre Irã e Israel

Trump ainda reafirmou que os EUA seguem apoiando Israel

Mundo

VÍDEO: Terremoto de magnitude 6,1 atinge Lima e deixa ao menos um morto

Epicentro do terremoto foi localizado no oceano, próximo à cidade costeira de Callao

Esportes

Palmeiras empilha chances, mas fica no 0 a 0 com o Porto na estreia do Mundial

Palmeiras foi superior ao time português em campo, mas parou no goleiro do Porto