Corpo do boliviano morto com drogas no estômago está há 97 dias no IMOL NÃO PUBLICAR

O Instituto Médicina e Odontologia Legal (Imol) está com cinco corpos congelados dentro da câmara fria. Um deles é do boliviano Jorge Luiz Jimenez Echegaray, de 23 anos, que morreu no dia 19 de abril deste ano.

Até agora os familiares estrangeiros não foram até o (Imol) recolher o corpo do rapaz para sepultamento. Ele não está registrado como indigente. Ele possuía os documentos pessoais na mala em que carregava dentro de um ônibus, que fazia o itinerário Corumbá a São Paulo/SP.

Segundo informações do boletim de ocorrências, o boliviano morreu dentro do ônibus da empresa Andorinha. O rapaz estava passando mal durante a viagem, quando desceu próximo a cidade de Miranda, comeu um lanche e aparentava estar melhor.

A polícia suspeitava que ele estaria transportando droga no estômago, por causa do estado físico em que ele ficou após morrer.

Morte

O ônibus em que o boliviano estava passou na empresa Andorinha, que fica na avenida Costa e Silva, para fazer a limpeza e troca do ônibus para seguir a viagem .Todos os passageiros desceram e o boliviano continuou sentado na poltrona do ônibus.

Foi chamado o Corpo de Bombeiros, mas ele já estava morto. Ele levava dentro da mala peças de roupa, e R$ 250 em dólares.

IMOL

Hoje o IMOL possui 14 camaras fria e não existe uma resolução para dizer quanto tempo um corpo pode ficar congelado. Segundo o investigador da polícia civil, Odevir Félix, o procedimento tomado depois de 60 dias, quando não possui documentos, é fazer fotos digitalizadas do corpo, e registradas e guardadas todas as marcas que tinha no corpo [tatuagem]. Também são guardadas as roupas, para que o familiar possa identificar. Depois desse prazo se o corpo não for identificado passa a ser considerado indigente.

Procedimentos do IMOL

Depois desse prazo de 60 dias ou mais são feitos todos os trâmites legais para o sepultamento sem a identificação.” A cada mês fica uma pax responsável para ir registrar o óbito no cartório como indigente. Para sepultar e registrar o nome do cemitério, o número e quadra da cova”, comenta o policial civil.

Caso a família de um desse indigente comparecer tem que ir ate o cartório para passar fazer a mudança de ignorado para identificado.