Conselho do Idoso luta para atender terceira idade em todo o Estado

Para o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa em Mato Grosso do Sul o último Dia do Idoso, comemorado ontem (1) foi marcado pela luta para que seja aumentada a sua abrangência com a criação de conselhos municipais no maior número possível dos 78 municípios do Estado. Atualmente, somente 15 cidades dispõem desse auxilio […]

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Para o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa em Mato Grosso do Sul o último Dia do Idoso, comemorado ontem (1) foi marcado pela luta para que seja aumentada a sua abrangência com a criação de conselhos municipais no maior número possível dos 78 municípios do Estado.

Atualmente, somente 15 cidades dispõem desse auxilio para os idosos na defesa de direitos básicos como fila de banco, atendimento no INSS, prioridade em casos judiciais, fiscalização de asilos, vagas de estacionamento, gratuidade no transporte coletivo, casamento irregular com idosos com mais de 62 anos com comunhão de bens, abandono familiar além de casos relacionados a vítimas de violência como estupro, maus tratos e recebimento ilegal de benefícios por parte de familiares.

Segundo o presidente do Conselho, João Carlos Scaff, indicado pela OAB (Ordem dos Advogados de MS), um exemplo de boa vontade é a de que neste mandato que é de órgão não governamental foi o aumento do número de Conselhos no interior que subiu de 8 para 15.

Cada mandato, do Conselho é de 1 ano, alternado-se entre órgão governamentais e não governamentais, sendo 10 pra cada.

Os órgãos governamentais que participam das indicações são a Setas (Secretaria de Estado de Trabalho, Assistência Social), Secretaria de Educação, Fundação de Cultura, Sejusp (Secre, de Justiça e Segurança Pública) entre outras secretarias.

Alguns dos não governamentais são OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) e Cress (Cons. Regional de Assintência Social).

“Um conselho não custa muito para o Estado, no caso necessita de no mínimo duas pessoas para atenderem as denúncias contra os idosos”, diz João Carlos.

Uma ação que por sinal pode parecer simples, mas que pode ajudar na fiscalização do direito dos idosos seria a da criação de um Disk Idoso, argumenta João Carlos.

“Hoje nós não temos números em relação ao idoso, justamente por falta dessse conselhos, os atendimentos nos hospitais com as suas causas por exemplo não chega ao nosso conhecimento”, afirma. Hoje Campo Grande tem 23 asilos, do interior, o Conselho não tem base de quantos possam ter.

Atualmente, as cidades de Aquidauana, Bataiporã, Campo Grande, Coronel Sapucaia, Dourados, Iguatemi, Ivinhema, Juti, Naviraí, Nova Alvorada do Sul, Paranaíba, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Três Lagoas e Caracol, possuem conselhos.

Ano que vem a Capital sediará em julho, o 3° Encontro Nacional dos Conselhos da Pessoa Idosa, com a expectativa de trazer mais de duas mil pessoas, fato que poderá mobilizar toda a rede hoteleira de MS.

Segundo o Conselho, Campo Grande conseguiu sair na frente de cidades de estados como São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Amazonas.

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