Na quarta-feira (25) foi confirmado mais um caso de leishmaniose humana em Coxim. Segundo familiares de Erinaldo Rucaglia, de 38 anos, o exame confirmou que ele está com a doença. Rucaglia está internado desde o início da semana no Hospital Universitário, em Campo Grande.

Trata-se do quarto caso de leishmaniose humana em Coxim. Os outros três casos confirmados são de crianças menores de cinco anos. Para a gerente de Vigilância Sanitária, Adriana Haidar, os números já são considerados um surto no município.

Existe ainda a suspeita de que uma pessoa, que morava na Vila Bela, tenha morrido por conta da doença, mas o exame sorológico deu negativo e o resultado do parasitológico não chegou, conforme Adriana. 

A leishmaniose é transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos, também chamados de birigui ou palha. Os cães são considerados reservatórios da doença, que é provocada pelos protozoários do gênero leishmania.  

Para evitar uma epidemia é necessário o desenvolvimento de ações conjuntas, com participação ativa da população. De acordo com a gerente, o primeiro passo é identificar se o seu cão está doente e sacrificá-lo, se for o caso. Os sintomas da leishmaniose canina são: queda de pêlo, conjuntivite com muita secreção, crescimento das unhas, secreção purulenta no nariz, emagrecimento e aumento do volume abdominal.

A limpeza do quintal, evitando acúmulo de material orgânico também é muito importante. Porém, a prefeitura também deve fazer sua parte. “Precisamos contratar pelo menos 10 pessoas para borrifar inseticida em residências localizadas nos bairros onde foram confirmados os casos, como Santa Maria e Vila Bela”, explicou Adriana Haidar.