Caixa coletora de esgoto de um dos condomínios já autuado pela Semadur; Córrego Sóter está com visível poluição

Residenciais instalados nas proximidades do Córrego Sóter, mais precisamente no setor depois da Avenida Mato Grosso – sentido centro/bairro, em Campo Grande, são apontados pela Comissão de Meio Ambiente e Movimento Guariroba Vivo, como agentes poluidores. A informação é de que dejetos humanos estão sendo jogados no curso d´água.

Integrantes da Comissão de Meio Ambiente da Capital já acionaram a Comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil- Seccional Mato Grosso do Sul para que a mesma também atue nesta questão para frear o lançamento do esgoto sem tratamento direto no córrego.

O presidente da comissão é o advogado Abel Costa. Ele revelou ao Midiamax que já recebeu as denúncias do Movimento Guariroba Vivo e associações ambientais e que, na próxima segunda-feira, vai analisar de que forma a OAB vai agir.

Janio Batista de Macedo, do Movimento Guariroba Vivo, revela que os poluidores são condomínios de luxo e que, inclusive, em um deles reside um ex-senador e também ex-prefeito de Campo Grande. “Sei que a culpa não é dele, mas a questão exige que pessoas com influência nos ajudem a estancar este problema”, diz.

A equipe de reportagem do Midiamax foi até o local denunciado e constatou o mau cheiro. Em um dos condomínios alvo de denúncia, o Itayara, o muro está caído desde as fortes chuvas que caíram em fevereiro deste ano e por isso foi possível ver a caixa de esgoto, que tem dois metros de altura. Dela também exala o mau cheiro.

Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, a Semadur (Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), o condomínio Tayara está com licença vencida e por conta disto foi autuado e dado um prazo para regularização. Os técnicos vão retornar ao local em outubro e se a situação não estiver regularizada, o caso será encaminhado ao Ministério Público Estadual.

A empresa responsável pelo abastecimento de água e esgoto de Campo Grande, Águas Guariroba afirma que existe rede coletora de esgoto no bairro onde estão os condomínios. A Assessoria de imprensa ressalta que é obrigatória a conexão ou instalação de sistema alternativo.