Em um jogo com arbitragem polêmica, o Vasco venceu neste sábado o Atlético Paranaense por 3 a 1, em São Januário, mas não conseguiu sair da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Os dois times ainda lutam para deixar a área de descenso, a fim de respirar mais aliviado na competição. O clube carioca chegou aos 9 pontos, dois a mais que o adversário, o penúltimo colocado.

No intervalo para a Copa do Mundo, a diretoria do Vasco foi ao mercado e trouxe o meia Felipe, que estava no Catar, e o atacante Éder Luís, ex-Benfica e Atlético Mineiro. Antes do Mundial, o clube já havia buscado o meia-atacante Zé Roberto do futebol alemão. Os três experientes jogadores, no entanto, só podem jogar em agosto, quando reabre a janela de transferências internacionais.

Sem esse trio, capaz de mudar “a cara” do Vasco, o técnico Paulo César Gusmão escalou um time cheio de garotos como o lateral-esquerdo Carlinhos, o volante Rômulo e o apoiador Jonathan, atual campeões do Estadual de juniores. E não se arrependeu.

Com gols dos atacantes Jonathan e Nunes (de pênalti), o Vasco terminou o primeiro tempo com 2 a 1 no placar e dois jogadores a mais em campo. O Atlético Paranaense reclamou bastante da atuação do árbitro pernambucano Nielson Nogueira Dias, que expulsou o zagueiro Eli Sabiá e o volante Chico na etapa inicial e ainda marcou um pênalti duvidoso para a equipe carioca.

“O árbitro veio preparado (para nos prejudicar). Deu um pênalti irregular (convertido pelo atacante Nunes) e expulso um jogador (o volante Chico) injustamente. Isso é uma vergonha”, reclamou o meia Paulo Baier, no intervalo. Mesmo com dois atletas a menos, o Atlético Paranaense ainda descontou nos acréscimos do primeiro tempo, com o atacante Bruno Mineiro. De quebra, renovou o ânimo para, ao menos, conseguir um empate heroico.

Mas o Vasco esfriou a reação da equipe visitante ao fazer 3 a 1, aos 17 minutos do segundo tempo, num forte chute de fora da área do volante Léo Gago. Depois, foi só deixar o tempo passar.