A Copa Sul-americana começa nesta terça-feira, com 39 equipes de dez países e uma novidade. Pela primeira vez desde que o torneio começou a ser disputado, em 2002, o campeão ganhará uma vaga na Copa Libertadores da América da próxima temporada, o que promete transformar a competição, costumeiramente deixada em segundo plano, em objetivo principal de alguns times no segundo semestre.

Com oito representantes, o Brasil é o país com o maior número de equipes no torneio: Palmeiras e Avaí, Atlético-MG e Grêmio, Goiás e Grêmio Prudente e Santos e Vitória enfrentam-se em confrontos de ida e volta por quatro vagas nas oitavas de final da competição. Os duelos entre os brasileiros começam nesta quarta-feira.

“Esta competição está inserida no calendário e passou a ter mais importância, porque começou a dar uma vaga para a Libertadores e até então não dava. O Atlético tem de continuar trabalhando”, defende o técnico do Galo, Wanderley Luxemburgo, que vê sua equipe em má fase no Campeonato Brasileiro e aposta na Sul-americana como caminho mais curto para chegar à Libertadores.

A Argentina vem logo atrás do Brasil em número de representantes. São seis times (Independiente e Argentino Juniors, Vélez Sarsfield e Banfield e Newell’s Old Boys e Estudiantes), que também duelam entre si para definir três classificados para as oitavas de final.

Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela têm três representantes cada. A LDU, que já tem vaga assegurada nas oitavas de final por ter vencido a Copa Sul-americana no ano passado, completa a lista de participantes da competição continental.

A primeira partida da Copa Sul-americana será disputada em Montevidéu. Às 19h (de Brasília) desta terça-feira, o Defensor Sporting recebe o Olímpia, do Paraguai, no único jogo do dia. Será o primeiro compromisso oficial da equipe uruguaia desde o término da Copa do Mundo da África do Sul, enquanto o time paraguaio já disputou três jogos no Torneo Apertura, com duas vitórias e uma derrota.