Cientistas israelenses anunciaram que conseguiram destruir em laboratório células infectadas pelo vírus da aids sem afetar células saudáveis, informou nesta sexta-feira (3), o jornal Haaretz.

Segundo informações da agência de notícias AFP, os cientistas, da Universidade Hebraica de Jerusalém, disseram que se trata de um tratamento a base de peptídeos (polímeros de aminoácidos) que acarretam na autodestruição das células infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH).

Até agora, as terapias antiaids tinham como objetivo matar o vírus presente nas células, com os risco de um retorno da infecção se o tratamento for interrompido ou se o vírus se torna imune.

O cientista Abraham Loyter explicou ao Haaretz que no final de duas semanas, as células tratadas não haviam reaparecido, “pelo qual podemos chegar à conclusão de que foram destruídas”.

Em um artigo publicado em 19 de agosto na revista científica britânica Aids Research and Therapy, a equipe israelense, composta por Avivad Levin, Zvi Hayouka, Assf Friedler e Abraham Loyter, estima que suas investigações podem “desembocar eventualmente em uma nova terapia geral” conta a aids.