Cerca de 100 jornalistas foram mortos em 2010
Apenas em 2010, 105 jornalistas foram assassinados em 33 países. Nos últimos cinco anos, 529 profissionais de imprensa foram vítimas de violência em decorrência do trabalho. No mundo, a América Latina é o lugar mais perigoso para a imprensa atuar, segundo a organização não governamental Campanha Emblema de Imprensa (cuja sigla em inglês é PEC). […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Apenas em 2010, 105 jornalistas foram assassinados em 33 países. Nos últimos cinco anos, 529 profissionais de imprensa foram vítimas de violência em decorrência do trabalho. No mundo, a América Latina é o lugar mais perigoso para a imprensa atuar, segundo a organização não governamental Campanha Emblema de Imprensa (cuja sigla em inglês é PEC). O México e o Paquistão são considerados os países mais arriscados. Na América Latina, os campeões em assassinatos de jornalistas são México, Honduras, Colômbia e Brasil.
De acordo com a entidade, a América Latina é o lugar mais perigoso para os jornalistas com 35 profissionais mortos durante o ano. A Ásia vem em segundo, com 33, e a África, em terceiro, com 14 mortos. No Oriente Médio, 11 profissionais foram mortos e, na Europa, 12 jornalistas foram assassinados em 2010.
De acordo com o relatório da organização, dois profissionais de imprensa são mortos, em média, por semana no mundo. Mas 2010 foi classificado como um ano melhor em comparação a 2009 – que registrou 122 jornalistas assassinados incluindo um massacre nas Filipinas. Porém, neste ano foram registradas mais mortes do que em 2008 – quando 91 profissionais morreram.
O secretário-geral da entidade, Blaise Lempen, comparou os assassinatos de jornalistas a “uma epidemia sem cura”. De acordo com Lempen, a comunidade internacional precisa buscar mecanismos para conter o avanço desses crimes contra os profissionais de imprensa.
Pelos dados do relatório divulgado hoje (27), no México e Paquistão, 14 jornalistas foram mortos ao longo deste ano. Em Honduras, houve nove casos, no Iraque, oito mortos, e nas Filipinas seis profissionais foram assassinados.
Na Rússia, foram registrados cinco assassinatos. Na Colômbia, quatro, assim como no Brasil e na Nigéria. Somália, na Indonésia e no Nepal registraram três jornalistas assassinados.
Nos últimos cinco anos, os números de jornalistas assassinados, segundo a organização totalizam: 529 na seguinte ordem: 105 em 2010, 122 em 2009, 91 em 2008, 115 em 2007 e 96 em 2006. De acordo com a PEC, durante o período 2006-2010 o Iraque superou o mundo como o país mais perigoso, com 127 jornalistas mortos.
Notícias mais lidas agora
- Em alerta, Rio Taquari está 70 cm acima do nível normal e chuvas elevam risco de inundações em Coxim
- Branco de novo? Busca por ‘lookinhos’ para Réveillon se torna desafio em Campo Grande
- Operação Natal: mortes nas rodovias federais de MS reduziram 66% em comparação com o ano de 2023
- Criança de 10 anos morre depois de ser atropelada por motorista bêbado em MS
Últimas Notícias
Homem é vítima de estelionato após vencer leilão de motocicleta na Capital
Vítima teve um prejuízo de R$ 38.469,00
Amigos de Ney Latorraca relembram memórias do ator em Campo Grande: “Até me buscou na escola”
“Ney era puro amor e ríamos muito com ele”, escreveu, na publicação, a Gerente de Políticas Públicas de Campo Grande, Carmen Eugenio
Empresa que fornece dados a Google admite erro sobre cotação do dólar
Plataforma de buscas retirou ferramenta do ar nesta quinta-feira
Motorista de aplicativo procura a delegacia após verificar que seu CPF está sendo usado em cadastro no RJ
Às autoridades, o homem informou que nunca trabalhou como motorista fora de Campo Grande
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.