Na passagem por Curitiba, o candidato a presidente pelo PSDB, José Serra, apoderou-se de um megafone, subiu em uma escada emprestada por um fotógrafo e, na Boca Maldita, principal local de manifestações políticas na cidade, anunciou que sua campanha seria “espontânea”, no “corpo a corpo”.

Segundo o tucano, começava por Curitiba por sentir-se em casa e ter muitos companheiros na cidade. Pouco antes, ele já havia elogiado tanto Curitiba quanto o Paraná pelo avanço econômico. “Este é um momento de grande alegria e eu queria estar em casa”, acentuou. “Curitiba é a média nacional, é uma cidade que gosto, é arrumada.”

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que foi cogitado como vice na chapa, não o acompanhou. Ele ficou em Brasília participando de sessões do Senado, embora Serra tivesse dito que estava “tirando uns dias para descansar”. “Foi uma pena (não ser o vice), mas continuará tendo papel importante nas ruas e na tribuna”, afirmou.

O candidato fez uma caminhada no calçadão da Rua das Flores cercado por vários correligionários. Poucos populares conseguiram ver ou chegar perto de Serra. Do centro, o candidato foi ao bairro Parolin, área de invasão mais antiga e mais próxima da cidade, que está sendo urbanizada.

Depois de passar por um encontro de assistentes sociais, em um clube da cidade, Serra terminou a visita na sede da Pastoral da Criança.