Brasil apresenta sistema de TV digital para venezuelanos

Um grupo de técnicos da Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) da Venezuela esteve no Brasil para trocar experiências sobre a implantação da TV digital. Eles participaram de reuniões com representantes do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para receber informações sobre o ISDB-T, padrão nipo-brasileiro de TV digital, escolhido…

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Um grupo de técnicos da Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) da Venezuela esteve no Brasil para trocar experiências sobre a implantação da TV digital. Eles participaram de reuniões com representantes do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para receber informações sobre o ISDB-T, padrão nipo-brasileiro de TV digital, escolhido pelo governo da Venezuela como o sistema a ser adotado no país.

O assessor da Secretaria de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Flávio Lenz, disse que a visita faz parte de uma agenda de cooperação adotada pelo Brasil com outros países que optaram por adotar o sistema brasileiro de TV digital. “No momento em que o Brasil está negociando com outros países a adoção do ISDB-T, assumimos alguns compromissos de ajudar esses países na implementação da TV digital, para dar uma aceleração no processo de implantação.”

Segundo ele, a visita dos venezuelanos, na semana passada, foi para tratar especialmente da questão regulatória que envolve a implantação da TV digital na Venezuela. Essa cooperação já foi feita com outros países como o Chile, que deve ser o próximo país a ter o serviço comercial aditado.

O padrão nipo-brasileiro de TV digital já foi implantado no Peru e na Argentina. O Equador, Paraguai, a Bolívia e Costa Rica também estão em processo de adoção do sistema. “Esses países estão mais ou menos no mesmo estágio, depende deles acelerar, mas há problemas internos que eles têm que resolver. Cada país tem a sua dinâmica, sua velocidade”, disse Lenz.

Além da questão regulatória, o Brasil está orientando os países da América Latina sobre o Ginga, que é o programa brasileiro que permite recursos de interatividade com o público. “Essa é uma inovação brasileira, que eles também vão adotar. A capacitação deles nessa plataforma é uma coisa muito importante e o Brasil também assume esse compromisso.”

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