Para comemorar os 185 anos da Independência da Bolívia, um ato cívico está programado para hoje, 06 de agosto às 09 horas, no Jardim da Independência, em Corumbá, cidade brasileira que faz fronteira com o país atualmente governado por Evo Morales. O evento é aberto para toda a população brasileira e boliviana e já se tornou tradição no municípioem Corumbá.

Durante a cerimônia serão executados os hinos nacionais das duas nações e também acontecerá uma oferta floral ao busto do marechal Antônio Maria Coelho. Também serão apresentadas danças folclóricas bolivianas. Após a solenidade cívica, as autoridades civis, militares e eclesiásticas presentes serão convidadas a participar de um brinde (Vino de Honor) no Centro Social Boliviano.

No mesmo dia, porém na parte da tarde, às 15 horas, a comunidade boliviana em Corumbá participará de uma missa em louvor à Nossa Senhora de Copacabana, padroeira da cidade de La Paz, capital nacional da Bolívia. O ato religioso acontecerá na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Candelária. Após a celebração, os bolivianos sairão em procissão dançante pelas ruas da cidade e a festa prosseguirá no outro lado da fronteira.

História

Relatos históricos afirmam que a Independência da Bolívia em relação ao domínio Espanhol foi um desdobramento do fato ocorrido em 16 de julho de 1809, quando um grupo da elite crioula (brancos de ascendência espanhola nascidos na América), liderado por Pedro Domingo Murillo, realizou a Revolução de Julho, uma declaração de independência que acabou não durando muito tempo dezesseis anos de luta se seguiram antes do estabelecimento da república, nomeada em homenagem a Simón Bolívar, em 6 de agosto de 1825, pondo fim ao poder espanhol na América Hispânica. Simón Bolívar, conhecido como o Libertador da América, foi o primeiro presidente da Bolívia.

O Alto Peru, mais tarde conhecido como Bolívia, dependia do vice-reinado do Rio da Prata desde 1776. Ao longo de sua história, o país acumula inúmeras revoluções e golpes militares. Em 1980, a democracia foi restaurada após a destituição de uma junta militar.