A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul pode gastar o valor de R$ 745 mil com a contratação de empresa especializada no fretamento de aeronaves. O contrato foi firmado com a Empresa Mato Grosso do Sul Táxi Aéreo LTDA que venceu licitação realizada em 1º de julho deste ano. O extrato do contrato com o valor que poderá ser aplicado foi publicado hoje em Diário Oficial.

A contratação vale por 12 meses pelo critério horas de vôo. O serviço a ser contratado prevê o desembolso de R$ 1,2 mil por hora de vôo em um avião bimotor convencional e R$ 5,3 mil por hora de vôo no bimotor turbo hélice. O pagamento será feito conforme o uso.

A licitação gerou polêmica desde que o edital de licitação foi publicado em Diário Oficial. Causou estranheza a contratação do serviço em ano eleitoral ainda mais levando em consideração que a maioria dos deputados estaduais concorre à reeleição.

A Mesa Diretora da Casa argumentou que haverá regras para ao uso da aeronave que será usada apenas para transportar parlamentares que estejam representando a Assembleia Legislativa em missões oficiais.

A própria realização do certame foi marcada controvérsias. A data inicial era 7 de junho e teve de ser adiada, isso porque a empresa Amapil Taxi Aéreo pediu a impugnação da licitação alegando falhas no edital.
Remarcada para 1º de julho, a licitação foi novamente alvo de questionamento.

A Amapil foi desclassificada por supostamente chegar atrasada a sala de licitações. A empresa contestou tal argumento apresentado pela comissão de licitação e prometeu reagir na Justiça. Nesta manhã, o Midiamax entrou em contato com a assessoria jurídica que ainda não retornou aos telefonemas.