Após Midiamax noticiar as críticas dos usuários, prefeito envia técnicos à nova rodoviária

Após a reportagem do Midiamax noticiar as críticas do usuários sobre o funcionamento da nova rodoviária, o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), disse que dois técnicos irão até o local para identificar os principais problemas. A obra custou R$ 15 milhões e a empresa que administra o terminal é a Socicam. Ontem, […]

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Após a reportagem do Midiamax noticiar as críticas do usuários sobre o funcionamento da nova rodoviária, o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), disse que dois técnicos irão até o local para identificar os principais problemas.

A obra custou R$ 15 milhões e a empresa que administra o terminal é a Socicam.

Ontem, a reportagem ficou cerca de duas horas no local e entre as principais reclamações aparecem a falta de pessoas para prestarem informações e ainda, a morosidade na hora do rush quando os passageiros têm que embarcar e passar pela catraca com o tíquete de embarque.

Inaugurada no dia 1º de fevereiro, a nova rodoviária de Campo Grande, terminal Antônio Mendes Canale, precisa ainda de adequações.

Sobre a falta de informação, ao menos 15 pessoas perguntaram ao motorista do Midiamax, Reginaldo Coelho, onde ficava o banheiro.

O taxista Sidnei Tinoco, 51, que há 33 trabalha como motorista, disse que os passageiros reclamam muito de ter somente duas lanchonetes e elas fecharem às 22 horas. “Fecham cedo demais. O camarada que vai embarcar de madrugada ou de manhãzinha e precisa pernoitar no terminal, não tem um lugar para tomar um café. Falta restaurante ou lanchonete 24 horas”, relata.

Os ambulantes também estão proibidos de aparecerem no terminal.

“Moço, pode fumar aqui?”. Não existe uma sinalização que responda a pergunta de uma passageira. A reportagem contatou a administração do terminal e a resposta é de os fumantes podem utilizar o espaço onde fica o público somente até o mês de abril. Após isso, vai valer a legislação municipal que proíbe fumar em locais onde há aglomeração.

De Curitiba, o casal Valdivino Soares Antones, 74, e Bernade Pereira, 60, reclamou da distância da área de embarque até onde fica o banheiro, cerca de 70 metros. Segundo ela, a viagem foi longa, pararam em Campo Grande para pegar outro ônibus e ir para Alta Floresta (MT). “Viemos de Eucatur, ônibus quebrou e era para chegarmos 6h chegamos quase meio-dia. Meu pé está inchado e tenho que andar tudo isso para ir ao banheiro”, reclamou.

De acordo com o casal, o terminal da capital do Paraná é muito melhor. “Lá em Curitiba tem quase que um banheiro por plataforma, não precisa andar tudo isso não e tem mais lanchonetes”, diz ela.

A administração do novo terminal de Campo Grande por outro lado explicou que enquanto em Campo Grande 5 mil passageiros passam por dia no novo terminal, Curitiba em um dia recebe o volume de pessoas que a capital de Mato Grosso do Sul registra em um mês.

O fiscal da Agepan (Agência Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul), Antônio Augusto, 59, sintetiza toda a situação. “O povão é humilde, tem muita gente de idade, não está acostumado com isso aqui. Acho que até o meio do ano até passar todo mundo que vem do interior o pessoal se acostuma”.

A administração do novo terminal informou que hoje são 50 funcionários, mas a previsão é contratar mais gente para melhorar o serviço de informação.

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