Enxurrada de 27 de fevereiro deixou rastro de destruição; hoje, muro que fica no Via Parque começa a ser recuperado por iniciativa dos moradores

Depois de quatro meses, começa a obra de reconstrução do muro de 40 metros de cumprimento por 3 de altura que foi destruído no dia da enchente de 27 de fevereiro, quando a Avenida Ricardo Brandão foi arrebentada pela força da água. O barulho do estrondo da queda do muro do condomínio Portal Itayara ainda faz parte das lembranças das 40 famílias que vivem no local.

Um dos funcionários do condomínio de luxo contou ao Midiamax que agora, resta pagar a conta pela destruição. O orçamento previsto é de R$ 150 mil para a reconstrução do muro. Os moradores já decidiram como vão custear a obra e ainda não sabem se vão ou não acionar a Justiça e cobrar da Prefeitura.

Agora, uma obra de drenagem e captação de água é a única forma de por fim ao medo de uma nova inundação que possa resultar em destruição. O condomínio fica na margem do córrego Sóter, no trecho que não suportou a água e tomou o asfalto.

Os estragos provocados na rua Ricardo Brandão já era previsto por ambientalistas da cidade. Na região existem nascentes de rios e, por lá, foram erguidos prédios altos. Com isso, no período de chuva, a água fica represada. Os danos provocados, segundo cálculos da prefeitura de Campo Grande, devem custar R$ 32 milhões.

O governo federal anunciou uma ajuda de R$ 20 milhões no mês passado.