A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) divulgou nesta terça-feira (17) nota de apoio à atuação dos seus associados lotados em Campo Grande. Os procuradores da República têm sido alvo de “infundadas ofensas por parte de setores da advocacia” – a associação refere-se ao caso de supostas gravações irregulares no presídio federal do Mato Grosso do Sul.

Conversas entre advogados e presos nos parlatórios da penitenciária teriam sido interceptadas de maneira ilegal.

O presidente da ANPR, Antonio Carlos Bigonha, já manifestou publicamente o seu total e irrestrito apoio aos colegas. “Quero deixar claro que não considero a atuação de meus pares, neste caso ou em qualquer outro, abjeta sob qualquer aspecto. Ao contrário, tenho a honra de liderar uma categoria respeitada pela sociedade brasileira pelo seu comportamento ético e republicano”, afirmou o presidente da entidade.

A ANPR esclarece que a atuação dos membros do MPF está pautada no compromisso com o interesse público e no permanente respeito à Constituição da República e aos Direitos Humanos. Por isso, tem merecido o reconhecimento e a credibilidade da sociedade brasileira.