André mantém indefinição sobre sucessão presidencial

O governador André Puccinelli (PMDB) sinaliza que se mantém indefinido em relação a quem apoiar para Presidência da República. A André foi questionado novamente pelos repórteres, hoje pela manhã, sobre qual candidatura apoiaria: do PT ou do PSDB. A resposta foi: “Olhem o mapa político divulgado ontem na Folha”. Na edição de ontem, o jornal Folha de […]

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O governador André Puccinelli (PMDB) sinaliza que se mantém indefinido em relação a quem apoiar para Presidência da República. A André foi questionado novamente pelos repórteres, hoje pela manhã, sobre qual candidatura apoiaria: do PT ou do PSDB. A resposta foi: “Olhem o mapa político divulgado ontem na Folha”.

Na edição de ontem, o jornal Folha de São Paulo publicou matéria sobre os apoios da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, e do PSDB, José Serra, nos estados. No texto da matéria o palanque de André Puccinelli é tido como “provável” de Serra. “Eles citam como prováveis ‘adesões’ oficiais ou extraoficiais à candidatura Serra, Jackson Lago (PDT), no Maranhão, e André Puccinelli (PMDB), em Mato Grosso do Sul”, diz o texto.

Entretanto, na ilustração que mostra os apoios já definidos, o nome de André é arrolado entre os indefinidos. “No que concerne a Mato Grosso do Sul, está correto o mapa”, avalizou o governador.

Na semana passada André sinalizou que somaria com a pré-candidatura do governador do Paraná, Roberto Requião, do PMDB. O projeto de Requião se contrapõe à pretensão da cúpula nacional do partido, que quer fechar coligação com o PT para indicar o candidato a vice de Dilma Rousseff.

Após vários desencontros, André e Requião se encontraram na sexta-feira (29/01), durante a inauguração da nova sede do PMDB regional. À imprensa André foi categórico que estava apoiando o projeto de candidatura própria do PMDB, porém deixou claro que, se a iniciativa não vingar, teria autonomia para fechar com outra candidatura.

Nelsinho

Quanto ao prefeito Nelsinho Trad, permanece sinalizando apoio à Dilma Rousseff. O prefeito tem feito declarações seguidas nessa direção, mas não há nada fechado. Nem o PT regional se mostra empolgado com a proposta. Isso porque, em 2014, Nelsinho deve concorrer ao governo do Estado, enquanto o projeto petista é levar o senador Delcídio do Amaral ao cargo.

Um engajamento de Nelsinho na campanha de Dilma, se não chega a interferir no cenário de 2014, pelo menos joga água fria na disputa que já começa a ganhar esboços. Em seu twitter, o senador Delcídio tem aberto espaço para espinafrar as falhas da administração municipal. A resposta veio pelo mesmo canal. Nelsinho disse que há problemas na cidade, sem, mas ele está aqui, tentando resolver, “enquanto os ‘fagundes’ estão na praia”.

De qualquer forma, não há nada oficial sobre o possível engajamento de Nelsinho na campanha de Dilma. Parece se tratar de uma “relação institucional”, visando facilitar o trâmite de pleitos da cidade nos órgãos federais. Ao menos o governador André Puccinelli garante que, até o momento, Nelsinho não tratou do assunto com ele. “Não disse uma palavra”, assegurou André.

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