O analista Gilberto Souza Amarante, da Delegacia da Receita Federal de Formiga (MG), afirmou nesta segunda-feira (6) que acessou por engano os dados cadastrais do vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, ao procurar outra pessoa com o mesmo nome no sistema do órgão.

Ele negou ter tido acesso às declarações de imposto de renda do tucano. Segundo Amarante, a parte do sistema à qual tem acesso só permite obter dados cadastrais, como nome, endereço, telefone e data de nascimento.

“A hipótese mais plausível, a única que explica o fato é estar tentando acessar o cadastro de um outro Eduardo Jorge, o que pode ter me levado a entrar nos dados cadastrais do [vice] presidente [executivo] do PSDB. Só tomei conhecimento desse senhor nos últimos dias. Não sabia nem quem era Eduardo Jorge. É um nome muito comum. Se se fosse um político mais conhecido e com um nome menos comum, eu iria notar”, disse Amarante, antes de conceder uma entrevista coletiva.

Em entrevista em Brasília, o corregedor da Receita, Antonio Carlos D’Ávila, disse que o escritório da Corregedoria em Belo Horizonte identificou que houve acesso somente a dados cadastrais, não a informações fiscais.