Dos 17.800 servidores estaduais inativos convocados para efetuarem o recadastramento junto a Agência de Previdência Social (Ageprev), 310 ainda não procuraram uma unidade do Banco do Brasil para atualizar as informações e continuar recebendo o benefício.

De acordo com o diretor-presidente da Ageprev, Moacyr Roberto Salles, serão verificados todos os não recadastrados para que seja aberto um processo interno que suspende todos estes pagamentos. “Alguns desses estão suspensos desde o mês de janeiro, mesmo assim é importante que nos informem a atual situação do servidor, se está vivo ou não”, explica Salles.

A Ageprev também vai verificar se há algo referente aos não recadastrados no Sistema de Controle de Óbitos (Sisobi) do INSS. “É um sistema nacional que informa todos os trabalhadores falecidos. Isso vai ajudar no controle da Ageprev para regularizar a situação dos não recadastrados”, diz.

Segundo Moacyr, mesmo os casos de morte devem ser informados pelos familiares diretamente à Ageprev. “Isso facilita no cadastro da agência e evita que sejam abertas diligências policiais para investigar se houve má fé da família que continuou recebendo o benefício até a suspensão, se for o caso”, argumenta.

Se houver a comprovação de fraude, a família do servidor falecido poderá responder pelo crime e ainda deverá devolver todo o dinheiro retirado ilegalmente para a Ageprev.

A lista com todos os nomes de não cadastrados deve ser publicada na próxima semana no Diário Oficial do Estado.