Adolescentes provocam início de motim na Colônia; agentes denunciam insegurança

Os adolescentes foram transferidos da Unei Dom Bosco, que foi interditada em julho, pela Justiça, devido às más condições do local

Adolescentes internados na Colônia Penal Agrícola de Campo Grande provocaram um princípio de motim na unidade, por volta das 10h30 desta quinta-feira (26). Os internos estão exaltados porque não podem fazer atividades externas, como banho de sol.

A assessoria do Sindicato dos Agentes (Sindsad) informou que na Colônia Penal estão internados 84 adolescentes, e há 12 agentes para cuidar deles. Os agentes denunciam que estão sem material de contenção (a tonfa, uma espécie de bastão de borracha), mas a promotora da Infância e Juventude da Capital, Vera Vieira, solicitou esta semana o recolhimento do instrumento de defesa.

Os agentes alegam que sem a tonsa, não há segurança para os profissionais nem para os internos nas atividades desenvolvidas na área externa do pavilhão.

Na sexta-feira (27), os agentes marcaram uma audiência com a promotoria da Infância e Juventude para discutir a situação. Agentes da Polícia Militar fazem rondas nos arredores da Colônia Penal.

(Colaboração: Reginaldo Coelho e Eliane Souza)

(Matéria editada às 13h15 para acréscimo de informações)