Ação conjunta controla focos de incêndio na Serra do Amolar

A rápida ação dos brigadistas do Ibama, do Parque Nacional do Pantanal e o Corpo de Bombeiros contribuiu para o controle dos focos de incêndio na Serra do Amolar, Pantanal de Corumbá. A confirmação foi dada pela coordenação da operação, por telefone, nesta quinta-feira, ao Instituto Homem Pantaneiro (IHP), gestor de uma das reservas naturais […]

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A rápida ação dos brigadistas do Ibama, do Parque Nacional do Pantanal e o Corpo de Bombeiros contribuiu para o controle dos focos de incêndio na Serra do Amolar, Pantanal de Corumbá. A confirmação foi dada pela coordenação da operação, por telefone, nesta quinta-feira, ao Instituto Homem Pantaneiro (IHP), gestor de uma das reservas naturais atingidas, a RPPN Engenheiro Eliezer Batista, do grupo EBX.

A extinção dos focos contou ainda com a chuva que caiu na região durante toda a noite de segunda-feira e madrugada de terça. Ontem, 29, a equipe de combate, formada por 23 brigadistas, sete voluntários e quatro bombeiros de Corumbá, localizou e apagou dois focos na borda da morraria. O grupo fará monitoramento da área até este sábado e uma nova equipe do Prevfogo assumirá o rescaldo na segunda-feira.

O incêndio foi detectado no domingo à noite – um dos focos surgiu a cerca de 500 metros da sede da RPPN Eliezer Batista, na fazenda Novos Dourados – e o IHP montou uma força-tarefa para apagar o fogo, deslocando o pessoal de apoio de avião e barco para a área, distante 190 km pelo rio Paraguai de Corumbá. Os focos atingiram ainda as reservas naturais Penha e Acurizal, da Ecotrópica.

Grau de eficiência

O diretor de sustentabilidade da EBX, Paulo Monteiro, disse que a pronta intervenção era necessária por se tratar de Pantanal e porque o grupo Eike Batista considera a reserva natural, de 12 mil hectares, “um de seus maiores patrimônios”. Monteiro informou que a EBX disponibilizou recursos financeiros para que a ação fosse desencadeada rapidamente e alcançasse o grau de eficiência.

A RPPN Engenheiro Eliezer Batista é de propriedade, desde 2006, da EBX, que apoia o IHP na manutenção e gestão da área. A parceria possibilitou a instalação de uma base e compra de equipamentos de combate a incêndios, como mangueiras, bombas flutuantes e abafadores. A população ribeirinha local também recebeu treinamento para atuação em episódios semelhantes.

Rede de proteção

Incluindo o Parque Nacional do Pantanal, as RPPNs de Acurizal, Penha e Dorochê, a RPPN Engenheiro Eliezer Batista e os parques nacionais de Fernando de Noronha e Lençóis Maranhanses, o grupo EBX preserva um total de 400 mil hectares. O corredor ecológico situado no Pantanal conta com uma rede compartilhada de proteção e monitoramento apoiada pelo grupo, com recursos anuais de R$ 2 milhões.

(As informações são da assessoria de imprensa do Instituto Homem Pantaneiro)

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