As eleições trouxeram à tona a aplicação do dinheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), liberado ano passado para o Governo de Mato Grosso do Sul realizar cursos profissionalizantes por meio de repasse a entidades civis. “Eu li o relatório do Ministério do Trabalho. E lá está claro: foram desviados R$ 4,8 milhões”, afirmou a deputada federal Marisa Serrano (PSDB), pré-candidata a governadora.

“Alguém vai ter que prestar conta disso. E quem deve prestar contas não são os secretários, a responsabilidade é do governador”, afirmou Marisa. O Ministério do Trabalho fez uma auditoria na aplicação dos recursos no início do ano passado. Na época ficaram comprovados gastos indevidos de R$ 220 mil, o que levou ao afastamento do ex-secretário de Trabalho, Agamenon do Prado.

O secretário de Governo, Saulo Monteiro, disse ao Jornal Midiamaxnews que a administração estadual não foi omissa e pediu investigação do desvio ao Ministério do Público Federal. Saulo informou ainda que o governo move ações contra as entidades (sindicatos, associações), as quais receberam dinheiro do FAT, mas não realizaram cursos