Uma pesquisa realizada por professores do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo em uma escola pública de São Paulo confirmou com números as relações entre o uso de drogas lícitas e ilícitas e o comportamento sexual de risco.

Foram entrevistados 787 alunos do ensino médio com idades que variavam de 14 a 21 anos, sendo 58,3% deles de classe média e 19,8% de classe baixa. Esse perfil é semelhante ao encontrado quando se analisam as escolas públicas e particulares de São Paulo juntas, mas difere dos de outras regiões do Brasil. Do total de estudantes, 85,2% já haviam experimentado álcool, 49,2%, cigarros, e 53,1% já haviam tido contato com alguma droga ilícita. Entre estas, a mais usada é a maconha (46%) -que quase alcançou o cigarro.

Em relação ao comportamento sexual de risco, foram investigados o uso de camisinha, a idade da primeira relação sexual, as relações sexuais com profissionais do sexo e a prostituição.

Do total de alunos, 61% já mantiveram relações sexuais, e a média de idade da primeira transa foi de 15,4 anos. Entre os que já fizeram sexo, 59,9% relataram usar camisinha sempre. As informações são da Folha Online.