A Delegacia Regional do Trabalho (DRT), em parceria com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, iniciam na próxima semana levantamento em todos os bairros da Capital para atender os portadores de necessidades especiais. O questionário será aplicado, numa primeira fase, em 14 bairros de Campo Grande e tem como objetivo descobrir a situação sócio-familiar dos portadores de deficiência física, auditiva, visual e mental.
Segundo a coordenadora do Núcleo de Combate a Discriminação no Emprego e Profissão, a auditora fiscal Noêmia Salles, a intenção é fazer com que essas pessoas entrem no mercado de trabalho, e se já fazem parte dele apontem dificuldades nesse meio. “Os problemas podem ser desde locomoção à discriminação”, aponta Salles. Uma das primeiras medidas, completa a auditora, será a requisição de mais ônibus dotados de elevadores para os deficientes físicos. Hoje, conforme informações do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo da Capital, apenas dois veículos possuem esse recurso.
A equipe de pesquisadores vai estar em escolas, associações de bairros e igrejas do bairro Tiradentes (escola Professora Oliva Enciso), bairro Aero Rancho (escola Professor Silvio Oliveira Santos), vila Nasser (escola Professora Elizabeth Maria Salles), bairro Alves Pereira (escola José de Pina), bairro Nova Lima (paróquia Nossa Senhora das Graças), bairro Coophavilla 2 (associação de moradores), bairro Santo Antônio (paróquia Nossa Senhora Auxiliadora), bairro Tijuca (igreja São Paulo Apóstolo), vila Popular (escola Carlos Vilhalba Cristaldo), vila Pioneiros (escola Freire de Aragão), bairro Guanandy (associação de moradores), bairro Piratininga (escola Padre José de Anchieta), bairro Lageado (centro comunitário) e bairro Batistão (igreja Imaculada Conceição).
